Comerciante comemora boa frequência de turistas no Portinho

                                             Turistas no Portinho terça feira

O mês de janeiro tem registrado uma freqüência de turistas na Lagoa do Portinho nunca vista anteriormente nesta época do ano.

A informação é do comerciante Aluízio Santos, que há 27 anos administra o restaurante “Paraqueira Brasileira”. Segundo ele, a maioria dos visitantes procede de Brasília, porém há registros também de pessoas provenientes de Matogrosso, Porto Velho, dentre outros Estados.

A freqüência de pessoas à Lagoa do Portinho já estaria provocando “ciumeira” em alguns comerciantes de Luiz Correia. “Pessoas que aqui chegam nos dizem que são aconselhados a não virem para cá porque a estrada estaria interditada; ou que a lagoa tem muita piranha atacando; que os barzinhos daqui só vendem caninha, não comercializam alimentação, enfim, chegaram a dizer para turistas que aqui tem tanta piranha que uma senhora mergulhou na lagoa com uma criança nos braços e quando retornou à tona só tinha a cabeça da criança, o corpo tinha sido devorado pelas piranhas”, conta Aluízio.

Mesmo assim, os turistas tem dado preferência à lagoa.”Alguns vêm até mesmo para constatar essas desinformações”.

Com relação a piranhas, Aluízio cita que há muitas desinformações a respeito. Os ataques que ocorreram foram apenas nos anos de 2007 e 2009, quando o volume das águas baixou muito, De lá para cá, não ocorreram novos casos.”Agora, com a colocação de alevinos, que vai contribuir para manter as piranhas sempre bem alimentadas, esperamos que isso não ocorra mais” – comenta.

Aproveitamos para sugerir que se faça uma campanha educativa nos meios de comunicação, inclusive em Luís Correia, a fim de desmentir essas informações negativas, que só depõem contra um dos locais mais bonitos que a natureza nos deu. E que os governantes parem de prometer o que não podem fazer, como foi o caso da promessa de urbanização da orla da lagoa, recuperação dos acessos,  e tantas outras coisas ditas por políticos demagogos, que chegam a receber a vista de turistas estrangeiros e, ao invés de levarem para visitar a lagoa, os levam para os lençóis maranhenses.