Três operações da PF no Piauí já interceptaram grandes quantias de dinheiro
Diagnóstico
Três vezes a Polícia Federal apreende no Piauí dinheiro que se destinaria à compra de votos – em uma eleição que se sabe haver um derrame de recursos financeiros em espécie para literalmente dar a eleitores em troca de voto. Esse é o tipo de coisa que enraivece e enoja. Pior: implode a confiança na democracia, que na eleição de Teresina – e certamente da maioria das cidades – vai se transformando em plutocracia, o governo dos ricos, dos endinheirados, dos que podem e despudoradamente usam seu dinheiro para comprar o poder.
O lema certo
Em razão do que vem ocorrendo, com a recalcitrante compra de votos, resta que se torça para que os órgãos de fiscalização e controle deixem a inépcia em que vivem e passem a funcionar. Mas como essa parece ser uma esperança vã, talvez valha o conselho de se dizer ao eleitor que deve ele aceitar o dinheiro e não votar em que lhe comprou o voto.
Neste caso, o lema mais certo é de que voto vendido elege bandido, porque não há outra classificação possível que não a de meliante para aquele que compra voto.
Reforma
Gente de dentro do governo e políticos aliados do governador alertam que a possibilidade de derrotas em quatro das cinco maiores apostas eleitorais de Rafael Fonteles – Teresina, Picos, Floriano e Parnaíba – vai demandar uma reforma do secretariado.
Começando pela articulação política entregue ao burocrata Marcelo Noleto, secretário de governo.
Recado
Há quem diga que as velhas raposas políticas, nesta eleição, se confirmado o cenário que desenharam, mandam um recado: a experiência vencendo a arrogância.
A ver.(Portalaz)