JEAN WYLLYS CUSPIU EM BOLSONARO, MAS TOMOU APENAS ADVERTÊNCIA
JEAN WYLLYS CUSPIU EM BOLSONARO, MAS SUSPENSÃO DO MANDATO VIROU ADVERTÊNCIA POR ESCRITO
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu que um deputado cuspir em outro no plenário da Casa não é quebra de decoro parlamentar. No caso concreto, Jean Wyllys (Psol-RJ) levou apenas uma advertência por escrito, algo como o recado na agenda da criança que se comporta mal na escola, pela cusparada dada em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT).
Os deputados rejeitaram, por 9 a 4, o parecer do relator Ricardo Izar (PP-SP), que previa a suspensão do mandato de Wyllys por um mês e aprovaram o texto alternativo proposto pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) com a advertência. Segundo Delgado, a cusparada não foi premeditada e representou uma “ofensa moral”.
Wyllys ainda pode recorrer à Comissão de Constituição e Justiça e ainda há incertezas sobre a necessidade de enviar o caso para votação no plenário da Casa.(Diário do Poder)