O Piauí assiste, boquiaberto, à novela da convocação de sete suplentes de deputado estadual, por um mês, para as cadeiras dos titulares, convocados para o secretariado do governador Wilson Martins. A convocação dos suplentes, segundo explica a própria Assembleia, é legal, mesmo que ela se dê por apenas um mês, coincidentemente um mês de recesso parlamentar.
A sangria de quase meio milhão de reais, para custear esse carnaval fora de época, se dá num momento em que o Estado enfrenta problemas financeiros gravíssimos. Falta dinheiro para tudo. As obras públicas estão paradas, serviços públicos foram suspensos e fornecedores e prestadores de serviço estão com seus pagamentos atrasados.
Por falta de dinheiro, o Governo do Estado não está renovando os contratos com várias empresas que prestam serviços terceirizados. E o governador, na primeira reunião com sua equipe, deu apenas um comando: “é proibido gastar!”. Sua ordem é economizar até palito de fósforo. O Estado não pode iniciar novas obras sem concluir as que ainda estão por ser feitas.
Ora, se o Executivo e o Legislativo andam de mãos dadas, não havia a necessidade de o governador criar esse embaraço para a Assembleia. Bastava que ele deixasse para convocar os deputados-secretários no início de fevereiro. O Parlamento não será obrigado a pagar dois deputados por cadeira.
No segundo governo, Wellington Dias só nomeou seu secretariado em abril. Como se tratava de um governo de continuidade, a máquina funcionou normalmente. A mesma coisa poderia ser feita pelo governador Wilson Martins, pelo menos em relação aos secretários-deputados, pois ele sucede a si mesmo.
Mas, por alguma pressa ou açodamento, o problema foi criado e o povo, mais uma vez, é que vai pagar a conta. Uma conta muito alta, diga-se de passagem.
Pelo visto, na política também prevalece o ditado popular que ensina: “Quem tem fome, tem pressa”.
No caso, fome de cargos.
A sangria de quase meio milhão de reais, para custear esse carnaval fora de época, se dá num momento em que o Estado enfrenta problemas financeiros gravíssimos. Falta dinheiro para tudo. As obras públicas estão paradas, serviços públicos foram suspensos e fornecedores e prestadores de serviço estão com seus pagamentos atrasados.
Por falta de dinheiro, o Governo do Estado não está renovando os contratos com várias empresas que prestam serviços terceirizados. E o governador, na primeira reunião com sua equipe, deu apenas um comando: “é proibido gastar!”. Sua ordem é economizar até palito de fósforo. O Estado não pode iniciar novas obras sem concluir as que ainda estão por ser feitas.
Ora, se o Executivo e o Legislativo andam de mãos dadas, não havia a necessidade de o governador criar esse embaraço para a Assembleia. Bastava que ele deixasse para convocar os deputados-secretários no início de fevereiro. O Parlamento não será obrigado a pagar dois deputados por cadeira.
No segundo governo, Wellington Dias só nomeou seu secretariado em abril. Como se tratava de um governo de continuidade, a máquina funcionou normalmente. A mesma coisa poderia ser feita pelo governador Wilson Martins, pelo menos em relação aos secretários-deputados, pois ele sucede a si mesmo.
Mas, por alguma pressa ou açodamento, o problema foi criado e o povo, mais uma vez, é que vai pagar a conta. Uma conta muito alta, diga-se de passagem.
Pelo visto, na política também prevalece o ditado popular que ensina: “Quem tem fome, tem pressa”.
No caso, fome de cargos.
Fonte – Coluna Zozimo Tavares