Chega ao fim a Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Piauí para investigar a distribuidora privada de energia no Estado.
Como toda a legislação pertinente à concessionária seja federal, conclui-se que a CPI é uma coisa do nada somada a coisa nenhuma.
Visão equivocada
Evaldo Gomes, deputado estadual que liderou a CPI, dá entrevista na TV e reclama que a distribuidora de energia precisa contratar mais pessoas.
Como diria Mao Santa, a ignorância é audaciosa. Essa não é uma decisão que os legisladores do Piauí possam exigir da empresa.
Nem eles nem ninguém que não esteja sentado na diretoria ou no conselho de administração da empresa.
![Equatorial Sede](https://i0.wp.com/www.portalaz.com.br/media/image_bank/2023/9/thumbs/equatorial-sede.png.1200x0_q95_crop.png?resize=650%2C372&ssl=1)
Qualidade da energia
A CPI concluiu que há má qualidade nos serviços da distribuidora. É bastante óbvio tudo isso, sem a necessidade sequer de se fazer uma comissão de deputados estaduais. Melhor abrir o site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e olhar lá os indicadores de qualidade das distribuidoras.
Como está?
Uma coisa é certa: a qualidade da energia elétrica no Brasil em 2022 é a melhor da série histórica iniciada em 2000. Quem diz isso é a Aneel.
Mas há um problema: como a Equatorial Piauí foi excluída pela Aneel do ranking de qualidade em 2022, não há parâmetros para se dizer se a companhia está melhor ou pior na comparação com anos anteriores.
Isso aconteceu porque a empresa entrou recentemente em um regime de designação, com limites de indicadores flexibilizados. (Portalaz)