Chega ao fim a Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Piauí para investigar a distribuidora privada de energia no Estado.
Como toda a legislação pertinente à concessionária seja federal, conclui-se que a CPI é uma coisa do nada somada a coisa nenhuma.
Visão equivocada
Evaldo Gomes, deputado estadual que liderou a CPI, dá entrevista na TV e reclama que a distribuidora de energia precisa contratar mais pessoas.
Como diria Mao Santa, a ignorância é audaciosa. Essa não é uma decisão que os legisladores do Piauí possam exigir da empresa.
Nem eles nem ninguém que não esteja sentado na diretoria ou no conselho de administração da empresa.
Qualidade da energia
A CPI concluiu que há má qualidade nos serviços da distribuidora. É bastante óbvio tudo isso, sem a necessidade sequer de se fazer uma comissão de deputados estaduais. Melhor abrir o site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e olhar lá os indicadores de qualidade das distribuidoras.
Como está?
Uma coisa é certa: a qualidade da energia elétrica no Brasil em 2022 é a melhor da série histórica iniciada em 2000. Quem diz isso é a Aneel.
Mas há um problema: como a Equatorial Piauí foi excluída pela Aneel do ranking de qualidade em 2022, não há parâmetros para se dizer se a companhia está melhor ou pior na comparação com anos anteriores.
Isso aconteceu porque a empresa entrou recentemente em um regime de designação, com limites de indicadores flexibilizados. (Portalaz)