Empresa será extinta depois de uma grande crise e o acumulo de R$ 1 bilhão de dívidas
“Não há dinheiro para consertar um cano quebrado”. É essa a justificativa dada pelo governador Wellington Dias (PT) para o início do processo que prevê a extinção da Agespisa e a criação do Instituto de Águas do Piauí. No meio século de história da empresa no Estado, a palavra “crise” tornou-se algo constante no vocabulário de quem vive o dia-a-dia da Agespisa.
Na proporção contrária, o termo “solução” não alcançou a mesma intensidade e as consequências foram desastrosas. Com uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão, falta dinheiro para investir na melhoria do serviço e a Agespisa encontra-se impedida de celebrar convênios com o Governo Federal. Todos os anos, o balanço final mostra que as despesas foram bem maiores que as receitas arrecadadas pela empresa.
Toda vez que a crise se acirra na Agespisa, o governo volta a tratar de uma reforma e da possibilidade da privatização de parte dos serviços oferecidos pela empresa. Tem sido assim ao longo dos anos. Em 2013, o então governador Wilson Martins (PSB) apresentou uma proposta de subdelegação para Teresina. O projeto se mostrou inviável e foi recusado.
Na proporção contrária, o termo “solução” não alcançou a mesma intensidade e as consequências foram desastrosas. Com uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão, falta dinheiro para investir na melhoria do serviço e a Agespisa encontra-se impedida de celebrar convênios com o Governo Federal. Todos os anos, o balanço final mostra que as despesas foram bem maiores que as receitas arrecadadas pela empresa.
Toda vez que a crise se acirra na Agespisa, o governo volta a tratar de uma reforma e da possibilidade da privatização de parte dos serviços oferecidos pela empresa. Tem sido assim ao longo dos anos. Em 2013, o então governador Wilson Martins (PSB) apresentou uma proposta de subdelegação para Teresina. O projeto se mostrou inviável e foi recusado.
AGESPISA SERÁ AUTARQUIA
Wellington Dias afirma que não há mais como salvar a Agespisa / Foto: João Brito Jr/O Olho
Agora, em 2015, sem previsão de novos investimentos para salvar a empresa do buraco, o governo afirma que a única solução é transformar a Agespisa em uma autarquia – que será o Instituto de Águas – e iniciar o processo de privatização em Teresina. O sistema de abastecimento da capital será realizado por meio de uma Parceria Público Privada (PPP).
Mais uma vez, a proposta tem sido contestada e virou motivo de cabo de guerra entre o sindicato dos servidores da empresa, deputados da oposição na Assembleia Legislativa e o governo. Para os dois primeiros, o problema foi de gestão, corrupção e uso político da Agespisa. Já para o último, a crise na empresa não terá fim se não houver dinheiro para investir.
O governo diz ser urgente a criação do Instituto de Águas do Piauí. Mas para a oposição antes é preciso realizar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para constatar o destino dado ao dinheiro da Agespisa. Enquanto a briga segue na Assembleia, a população do Estado sofre com a falta de água nas torneiras, falta de saneamento básico e uma tarifa cara
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http://noticias.oolho.com.br/politica/noticia/cpi-privatizacao-dividas-o-que-esconde-a-caixa-preta-da-agespisa
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