Criação de novos partidos reforça poder das oligarquias no Piauí

O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) registra a atuação de 32 partidos políticos no Estado. Desse total, apenas 11 possuem representação na Assembleia Legislativa. Apesar do número ser considerado excessivo por alguns, tem gente que acha pouco e prepara a criação de novas legendas no Piauí.
Quando o eleitor for às urnas em outubro de 2016 deve ter que escolher entre candidatos a prefeitos e vereadores filiados a pelo menos mais seis novos partidos, além das já tradicionais legendas que existem no Estado. Algumas delas desconhecidas pelo eleitorado.
Contra a crítica ao número de siglas, os criadores dos partidos justificam que a quantidade se explica pelo modelo do pluripartidarismo em que o país vive. Para eles, não há motivo para questionamentos sobre quantidade já que os partidos representam diferentes pontos de vista.
Mas se o número elevado se justificaria, é questionável então os interesses por trás da criação das novas legendas e a quem de fato elas representam. Os partidos são novos, mas os nomes e famílias por trás do registro de novas siglas são velhos conhecidos do eleitor e apresentam, na maior parte das vezes, motivos mais pessoais que coletivos para criar um partido político.

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