“As vezes que fizemos greve, foi por culpa do governo do Estado. Não estamos satisfeitos, queremos a garantia dos nossos direitos, não pretendemos grevar. Mas é obvio se não cumprirem a nossa pauta de reivindicação, não iniciaremos o ano letivo”, alerta a professora Odenir de Jesus da Silva, presidente do SINTE-PI.
Na manhã de hoje (05) o Sinte-PI ( Sindicato dos trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí), promoveu uma paralisação dos trabalhadores em educação com uma Assembleia Geral em frente ao Palácio de Karnak, que marca o início da campanha salarial 2012 que visa um reajuste de piso salarial, que atualmente é de R$ 1587.
“Estamos aqui para conversar com o governo sobre nossas reivindicações. Queremos o cumprimento do piso salarial profissional nacional que já completa 4 anos a sua aprovação. Até o momento o governo não tem cumprido o piso, que está hoje em 2011 R$ 1.587,00 o governo do estado paga 1.087,00”, disse Odenir ao portal GP1.
Outras propostas foram também enviadas ao governador do Piauí, Wilson Martins, como garantir agilidade ao processo de aposentadoria, reformular Plano de Carreira, garantir as gratificações que estão congeladas, realizações de concursos públicos, pagar as diferenças dos níveis e classes, liberar licenças prêmios, entre outras reivindicações.
“O que se ver é o atraso nos direitos garantidos pela lei. Estamos sinalizando para o governo que não estamos satisfeitos com toda essa situação que hoje a educação se encontra. Queremos evitar que o próximo ano não se inicie o ano letivo nas condições atuais”, disse a presidente do Sinte que ao iniciar o ano a educação do Piauí tem perdido com ausência de um quadro efetivo de professores. Segundo Odenir quando inicia o ano letivo, falta professores de diversas disciplinas, causando prejuízos para a educação do Estado e para os alunos.
MANUELA COELHO, DO GP1