Déficit no Iaspi e Plamta

Por:Arimatéia Azevedo

O governo do Piauí vem demonstrando interesse em fazer economia da palitos face à periclitante situação fiscal em que se envolveu. Há disposição para se cortar tudo, desde uma navalhada em 25% dos contratos de locação de mão de obra até a redução drástica do uso de papel nos processos administrativos.

No rol das contenções de despesa, há uma em especial que ainda não foi mexida porque o governo não gosta de cutucar onça com vara curta ou não quer espantar um vespeiro. Porém, faz tempo que se estuda um modo de reduzir os gastos do Erário com o plano de saúde dos servidores públicos e seus dependentes, formado pelo Iaspi Saúde e Plamta. O plano é deficitário, porque o valor por segurado ou dependente é em muito menor que o cobrado por outros planos, incluído os estatais, como Geap. Mas aumentar o valor da mensalidade (inferior a R$ 100, na média de usuário) é uma operação que o governo não quer enfrentar, preferindo usar dinheiro do Tesouro para fazer eventuais aportes em caso de déficit corrente.

A proposta de um reajuste está em estudo. Poderia e deveria ser feita na base de pelo menos uma recomposição inflacionária pelo período em que não se teve reajuste da mensalidade, enquanto subiam todos os custos, inclusive as despesas salariais do Estado para com seus servidores em atividade e inativos.

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