Demandas da população contra a Equatorial Energia são discutidas na Prefeitura de Parnaíba

POR:BERNARDO SILVA

Buscando explicações para uma série de reclamações da população sobre os serviços prestados pela Empresa Cepisa Equatorial, foi realizada na manhã desta quinta-feira (19) uma importante reunião, na sala da Aserpa, no Centro Administrativo, onde estiveram presentes representantes do Procon Municipal, da Aserpa- Agência Parnaibana de Regulação de Serviços Públicos e da Equatorial.

A reunião foi aberta pelo presidente da Aserpa, advogado Lisandro Ayres, que explanou sobre os temas a serem tratados na ocasião, passando a palavra, em seguida, para a secretária executiva do Procon Municipal, advogada Rosângela Mourão, que enumerou uma série de reclamações da população, que chegam àquele órgão fiscalizador, oferecendo também a sugestão para que a Empresa Equatorial realize uma campanha educativa de forma a esclarecer as dúvidas da população, como, por exemplo: cobrança de taxa de religação à revelia; corte no fornecimento de energia sem flexibilizar um prazo maior ao qual os consumidores estavam acostumados e também a forma truculenta como funcionários da empresa chegam às residências para anunciar o corte de energia.

“Seria interessante a Equatorial flexibilizar um prazo maior para os cortes de energia elétrica, por se tratar de um serviço essencial”, ponderou a secretária do Procon, Rosângela Mourão, citando também, como outra reclamação da população, a troca de medidores que é feita e que provoca o aumento na conta de luz, sem que o consumidor tenha as explicações necessárias.

Em suas alegações, o advogado da Equatorial, Flávio Roque, disse que a cultura anterior da empresa era uma bagunça em todos os sentidos, até no trato com o cliente. Ele entendeu ser necessário um trabalho novo, de orientação aos consumidores quanto às novas medidas que estão sendo tomadas. Citou ainda que a empresa possui cerca de R$ 61 milhões de contas em atraso, principalmente de grandes devedores que comumente não pagavam energia, por conta da cultura antiga da empresa. Segundo ele, “não é em um ano e 4 meses que a empresa vai resolver todos os problemas. A previsão é de 4 anos, no mínimo.

O representante jurídico da Equatorial, Henrique Brendo, também falou da cultura da empresa anterior, mas ressaltou que a empresa agora se mostra aberta para trabalhar junto aos órgãos de fiscalização e regulação do município, a fim de melhorar a prestação de serviços.

Também presente o representante dos Tabuleiros Litorâneos, Elias Sousa, que descreveu a situação e as necessidades dos consumidores daquela região. Segundo ele, “é inaceitável a ausência prolongada de energia elétrica, que afeta a produção dos alimentos ali processados”.

Finalizando o Executivo da Equatorial, Flávio Roque, propôs ao Procon e à Aserpa que façam o acompanhamento in loco das atividades de corte e religação de energia e a Equatorial se comprometeu a responder todas as indagações realizadas na reunião.

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