Demissão após maternidade – pesquisa brasileira mostra que 3 em cada 7 mulheres sentem medo de perder o emprego por conta da gravidez

Qual o grau de dificuldade que as mulheres encontram para conciliar carreira e maternidade? O contexto social brasileiro favorece o crescimento profissional entre o público feminino?
 
Em 2017, o portal especialista em saúde feminina, Trocando Fraldas, realizou uma pesquisa sobre Carreira e Maternidade no Brasil. Naquele momento, participaram da pesquisa 11 mil mulheres de todos os estados brasileiros, e dentre os resultados mais marcantes, estavam o de mais da metade das brasileiras (56%) considerar improvável conciliar o sucesso profissional com o cuidado com os filhos e, 3 em cada 7 mulheres que tinham medo de perder o emprego por conta da gravidez.
 
Neste ano, o site Trocando Fraldas repetiu a pesquisa Carreira e Maternidade, desta vez com 10 mil mulheres, para tentar compreender se houve mudanças desde o ano passado em relação a essa temática e os resultados mostraram que os problemas e dificuldades permanecem os mesmos na maioria dos quesitos da pesquisa.
 
Carreira profissional com filhos – Combina?
 
Assim como em 2017, o percentual de mulheres que considera improvável conciliar carreira com o cuidado com os filhos permanece o mesmo (56%). Dentre as mulheres que já são mães, o percentual de percepção das dificuldades sobe para 61% em comparação a 2017.
 
O medo de perder o emprego por conta da gravidez persiste sobre o público feminino e 3 em cada 7 brasileiras ainda sofrem com o receio de ficarem desempregadas por conta de uma gestação.
 
As mulheres alteram os planos de maternidade por conta da carreira profissional?
 
De acordo com o estudo, 23% das mulheres alteram os planos de ter filhos por conta de motivos profissionais. O Distrito Federal e Rio de Janeiro apresentaram estimativa acima da média neste quesito, 35% e 29%, respectivamente.
 
Outro dado importante desta pesquisa é o de que 57% das mulheres não tiveram problemas com o chefe ao revelar a gravidez, já 19% afirmou sentir desejo de uma demissão no mesmo momento, por se sentirem constrangidas.
 
Demissão após maternidade no Brasil
 
Pesquisa realizada ano passado pela FGV, publicada em julho, com 247 mil mulheres, entre 25 e 35 anos, mostrou que metade delas perdeu o emprego dois anos após a licença-maternidade.  A probabilidade de demissão após o período da licença, logo no segundo mês de retorno ao trabalho, é de 10%.
 
Esses dados de estudos recentes mostram o quão complexo é para a mulher desfrutar de ascensão profissional, quando se é mãe ou quando decide gerar um filho.
 
Trocando Fraldas – Assessoria de Imprensa

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