Deputado Dr. Hélio solicita inclusão de cirurgia bariátrica em mutirão de cirurgias do HGV

O deputado estadual Dr. Hélio Oliveira (PR) apresentou nesta quinta-feira,14, requerimento à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), solicitando ao governador Welington Dias e ao secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, a inclusão das cirurgias bariátricas nos mutirões de cirurgias realizados pela Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (SESAPI), no Hospital Getúlio Vargas. 

Segundo o parlamentar, a medida tem como objetivo proporcionar celeridade no atendimento aos pacientes que aguardam o procedimento e também prevenir novas patologias que são associadas a obesidade.

“A gente incluir esse procedimento é uma medida muito importante, tanto pelo bem estar das pessoas que já aguardam, para dá celeridade e possam resgatar sua saúde, como também para prevenir novas patologias associadas a obesidade e que podem fazer com que esse paciente tenha que retornar mais vezes ao serviço de saúde. Patologias como a diabetes e a hipertensão agravam a situação do paciente, aumentam a demanda no sistema de saúde e exigem mais acompanhamento médico para esses pacientes. Então meu requerimento tem como principal objetivo promover saúde para a população e também prevenir que outros problemas afetem essas pessoas”, afirmou Dr Hélio.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em pesquisa divulgada em 2017, em Teresina 17,2% da população está obesa e a obesidade é um dos fatores que colabora para o aumento de casos de outras doenças como diabetes e hipertensão. Ainda segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) o diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016, e o de hipertensão de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016. Na capital do Piauí, 23,2% disseram ter diagnóstico médico de hipertensão, e 6,8%, de diabetes. Os dados revelam portanto que a obesidade é um problema de saúde que também causa inúmeras outras patologias, criando assim a necessidade de ações mais efetivas para o problema.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o procedimento para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m² que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m² que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico. Os resultados do procedimento variam de paciente para paciente, mas dentre os principais pode-se citar a grande perda de peso, melhora significativa ou mesmo remissão do seu diabetes, do controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico e alívio das dores articulares.

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