Por:José Adalberto Ribeiro
Neste mês de abril chegamos ao final da temporada de delação do Imposto de Renda. Durante o ano todo segue a temporada de arrastão e você será obrigado a trabalhar de quatro a cinco meses para pagar o IR, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA, Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – IPTU, Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, ICMS-Subvenção-CDE (conta de luz), Programa de Integração Social PIS-Pasep, Imposto sobre Valor Agregado – IVA.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins, Imposto sobre Serviços – ISS, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Cide Combustíveis, Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (combustíveis), Cide-Remessas, Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), Imposto sobre Transmissões Causa Mortis (ITCM), Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis (ITBI), Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros, Imposto sobre a Exportação de Produtos Nacionais ou Nacionalizados (IE).
Imposto Sindical, Seguro Obrigatório do automóvel, seguro facultativo obrigatório do automóvel, Taxa de Limpeza Urbana, Taxa de Iluminação Pública, Taxa de Bombeiros.
O Imposto sobre Terreno de Marinha, uma aberração chamada de Laudêmio, é remanescente dos tempos do Império. A soma destes impostos equivale à descarga elétrica tributária, acionada para eletrocutar milhões de assalariados, asfixiar as atividades econômicas produtivas, afugentar investimentos e barbarizar o custo-Brazil.
Reforma tributária é lenda comovente feito o Negrinho do Pastoreio na narrativa do genial Câmara Cascudo. Quem manda no Brazil é a ditadura do Fisco. Na Colônia o Fisco implantou o Quinto dos Infernos (20 % da descarga elétrica tributária). Agora o Fisco reina como meeiro dos infernos.
Exemplo: no começo do ano um cara chamada Jair Messias Bolsonaro teve a ousadia de sugerir uma micro redução na alíquota do IR. Um chefete do Fisco subiu nos cascos, deu um esculacho em Seu Jair, que foi chamado até de arroz doce. Recolha-se à sua insignificância, trovejou o danadão do Fisco. E não se falou mais em reduzir a alíquota do Imposto de Renda.
Esse cabra do Fisco, no meu pensar, devia ter sido capado e preso numa cela em Curitiba, proibido de dar entrevista. Mas, o Seu Jair tem um coração de mãe, tá Ok?!
A tabela do IR está congelada desde 2015 e a defasagem é estimada em mais de 80%. O nome disso é confisco, crime contra a economia popular. E não tá nada Ok neste Brazil surreal.