DEU NA VEJA:”A GAVETA DE DELCÍDIO”

 
Túnel do tempo:A CPI dos correios produziu relatório bombástico nunca revelado
Um, episódio nunca revelado da CPI dos Correios, presidido por Delcídio do Amaral (P(-MS) e que comprovou o mensalão, pode vir à tona com a prisão do senador. Já na reta final dos trabalhos, com a negociação para a aprovação do relatório final em curso, ficou pronto o cruzamento de dados feito pelo sofftware Analyst`s Notebok, adquirido para ajudar nas investigações. Era uma bomba: mostrava transações financeiras suspeitas de dezenas de deputados e senadores de vários partidos. O potencial de estrago era geral e poderia melar a votação do parecer final. A cúpula da CPI decidiu engavetar o dossiê, mas ex-integrantes sabem que Delcídio guardou uma cópia.
O JANTAR E A SOBREMESA

  NO CARDÁPIO Tabela de “comissões” de Collor para Cerveró
Em julho, uma das mais ruidosas etapas da Operação Lava-Jato visitou conhecido endereço em Brasília. Os agentes da Polícia Federal retiraram três carros de luxo da Casa da Dinda, célebre residência do senador e ex-presidente da República Fernando Collor. Os veículos teriam sido comprados com dinheiro desviado da Petrobrás. A Dinda também serviu de cenário ao petrolão. Mais novo delator da Lava-Jato, Nestor Cerveró,  contou aos investigadores que foi chamado, em meados de 2010,  para jantar na residência  do senador. Ao chegar, descobriu que seria o único convidado e que a recepção era em sua “homenagem”. Cerveró contou que se recorda de ter percebido que Collor, mesmo fora do Senado, falava “falava como se estivesse discursando”. E o discurso, no caso,  era bem direto: por obra do presidente Lula, que havia entregue a BR Distribuidora a Collor, o senador quis comunicar a Cerveró que demitira dois  diretores da estatal mas havia preservado Cerveró porqye gostava do seu trabalho. O recado explícito, e a fatura, rápida. Logo depois do jantar, um emissário do senador procurou  o diretor e apresentou-lhe a tabela de “comissões” que deveriam ser pagas a ele por cada negócio  fechado na BR Distribuidora. Coisa de 20 milhões de reais.(Revista Veja).

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