Diretório Estadual do PT terá de acatar decisão de Rafael Fonteles sobre a escolha do vice

Se o governador decidiu por Washington Bandeira para ser vice, pronto: “prego batido, ponta virada”.

Desde que o PT chegou ao Palácio de Karnak, tornou-se um partido como outro qualquer, atuando pela conquista e permanência no poder, tal qual os extintos PDS, PFL e PSDB, e os atuais PL e a federação União/Progressistas.

Foto: Lucas Dias/ GP1Washington Bandeira e Rafael Fonteles

Washington Bandeira e Rafael Fonteles

Assim como o PT nacional segue as determinações de seu cacique, o presidente Lula, sem questionar, o PT piauiense não questionava decisões tomadas pelo então governador Wellington Dias e não vai fazer objeção ao que determinar o governador Rafael Fonteles.

Se o governador decidiu por Washington Bandeira para ser candidato a vice, pronto: “prego batido, ponta virada”. Não há uma “viva alma” petista que se atreverá a “botar a cara” para disputar a vaga.

Da mesma forma que, monocraticamente, descartou a permanência do atual vice-governador Themístocles Filho, do MDB, na chapa que encabeça, o governador Rafael Fonteles fará o mesmo com qualquer petista “afoito” que tentar afrontar a determinação dele.

Caberá ao diretório estadual do PT apenas referendar o que determinar o matemático petista que governa o estado. O tempo vai mostrar a prova dos 9.

Tentativas de espaço para Vinícius Dias

Enquanto isso, o ministro Wellington Dias tenta alguma vaga para o filho, Vinícius Dias. A Assembleia Legislativa parece ser algo menor para as pretensões do jovem e dos genitores do mesmo: o ministro Wellington Dias e a esposa, a conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Rejane Dias. Brasília é o alvo: Câmara dos Deputados ou Senado, sendo suplente do pré-candidato a senador, o deputado federal Júlio César, do PSD.

Foto: Lucas Dias/ GP1Vinicius Dias, filho de Wellington Dias

Vinicius Dias, filho de Wellington Dias

Diante da realidade política piauiense, nada demais. Na eleição passada, o PT conseguiu o apoio do PSD oferecendo a suplência ao senador do então candidato Wellington Dias para o PSD, através da esposa do presidente do partido, deputada Jussara Lima.

Wellington Dias, eleito senador, foi chamado pelo presidente Lula para ser ministro, e Jussara Lima saiu da suplência e assumiu o mandato, permanecendo enquanto Wellington Dias estiver no ministério.

Se tudo acontecer conforme calculam o governador Rafael Fonteles e os otimistas integrantes da base governista, o deputado Júlio César, em 2027, vai ser senador ao lado da esposa, a senadora Jussara Lima. E assim, se Vinícius Dias for suplente do “senador Júlio César”, que, pelos cálculos dos que estão no Palácio de Karnak, será eleito, será questão de tempo para o herdeiro político do casal Wellington e Rejane Dias assumir o mandato de senador. (Neile Castelo Branco/Gp1)

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.