Dizem que é muito fácil fazer oposição; ser da turma do contra, do “quanto pior, melhor”. Mas, será mesmo tão fácil assim?
Não estou sentindo muita competência nos opositores do prefeito José Hamilton quando apregoam por aí,querendo diminuir a administração municipal, que todas as obras que o prefeito inaugura são construídas com recursos federais. É como se isso fosse o pior dos pecados de um administrador.
E ficam perguntando pelos recursos próprios, em que são empregados, etc., etc., querendo que a população acredite que a arrecadação do município, junto que o FPM vira fumaça. Parnaíba seria, na visão deles, sustentada total e completamente pelo governo federal. E sabem eles que não é assim.
Mas e daí?!
Qual é mesmo o grande mal da prefeitura de Parnaíba construir obras com recursos do governo federal? Graças a Deus isso é possível. A imprensa informa que o mesmo não acontece, no momento, no governo do Estado. O Piauí está com o nome no SERASA, sem poder fazer convênios e assumir outros compromissos.
E por que foi mesmo que outros prefeitos, antes do José Hamilton, não correram atrás de parcerias, tanto em Teresina quanto em Brasília, preferindo ficar em seus gabinetes, cercados de puxa-sacos, contando piadas e ouvindo elogios do tipo “você é o melhor prefeito do mundo”, “sua administração é perfeita”, enfim, coisas do tipo? E depois ainda saiam para comemorar com whysk e tira-gosto na beira rio!!!
A lambança da lagoa
O hoje vice-governador Moraes Sousa Filho, por exemplo, quando prefeito, que foi mesmo que fez de grandes obras em parceria, convênio com outros governos?
Que eu lembre, o falecido deputado federal Mussa Demes foi quem ainda colocou recursos de emendas do Orçamento da União para a prefeitura, (falou-se em hum milhão) que o Zé Filho aplicou, numa “lambança” feita na lagoa do bebedouro, cuja obra dissolveu-se pouco tempo depois. Na época, sua administração considerou aquilo a obra do século. Dizem que o dinheiro não foi aplicado na sua totalidade, o material usado era de “quinta categoria”, para sobrar algum para o bolso não se sabe de quem.
Parnaíba é maior que tudo
Na visão de alguns gestores públicos sem visão, não é interessante um administrador dar seqüência ou cuidar de obras deixadas pelo seu antecessor. Mas o prefeito José Hamilton entrou nessa “contramão”. E mesmo antes de assumir o mandato de prefeito, já estava em Brasília tentando salvar a obra do bairro Quarenta, o hoje Conjunto Habitacional João Paulo II, deixado pelo ex-prefeito José Hamilton, mas cujos recursos estavam “travados” pela burocracia de Brasília. Ele salvou os recursos e tocou a obra.
Também ainda não havia tomado posse quando buscou a Philips do Brasil, para assinar um convênio e ganhar uma UTI para o Hospital Dirceu Arcoverde. E depois da posse, foi lutar para tirar o nome de Parnaíba do “vermelho”, tornar o município adimplente para poder fazer os convênios que hoje estão sendo feitos, com quaisquer níveis de governo. Diz ele que eram mais de 500 ações na justiça contra a prefeitura. E ter que enfrentar a cara de oficiais de justiça durante todo o dia, por um bom tempo, não poderia ser diferente: Era tomar umas cervejas de vez em quando para arejar.
Besteirol é isso aí!
Portanto, besteira grande de quem questiona a vinda das obras federais par cá. Sinal de que a prefeitura “está limpa”, saiu do buraco em que a colocaram durante muito tempo.
Que venham mais investimentos e urgentes. Torcer contra, não é cidadania. Pensem bem: É melhor o governo federal investir em Parnaíba ou deixar que os recursos sejam desviados para os bolsos de ministros “sabidos?” É melhor recursos do governo federal aqui ou em municípios de outros Estados?
Mas, por hoje chega de massagear o ego do Zé Hamilton. Só fiz isso pelo aniversário da cidade, viu?