
Amiga e admiradora de Lula — tinha fotos abraçada com ele em casa e chegou a se desculpar quando o filho Caetano Veloso o chamou de ‘analfabeto’ –, Dona Canô dizia que ele deveria se afastar do dia a dia do poder. ‘Pelo meu gosto, Lula não seria mais o presidente. Se eu pudesse dar conselho a ele, diria: ‘deixe esta porcaria aí!”, afirmava ela. Quem revela é Mônica Bergamo, na coluna política da Folha de S.Paulo desta quinta-feira. A colunista conta que a devoção de Maria Bethânia pela mãe, Dona Canô, que morreu anteontem, era expressada diariamente. As duas se falavam pelo menos duas vezes por dia. Bethânia cuidava dos detalhes da rotina da mãe e, na ocasião, queria comprar um carro de cabine dupla para Dona Canô. Mas ela preferiu continuar com o veículo que já usava.