A cada dia uma pesquisa das mais estapafúrdias.A todo instante uma provocação, uma mentira ao eleitor, uma atitude de quem já está apelando para o “tudo ou nada” para ganhar a eleição.
Onde chegaremos, até o dia 7 de outubro? O que ainda iremos ver, dos principais e mais ricos grupos que estão se propondo a governador Parnaíba, a partir de 1º de janeiro de 2013?
De um lado as frases de efeito demagógicas, mentirosas, fingidas; do outro, a tentativa de se convencer o povo de que Parnaíba vive um histórico momento de progresso – o que não bate com a realidade, considerando que o progresso de que falam são ilhas de excelência, construídas com investimentos no centro da cidade e abandono às suas comunidades periféricas.
Eles estão atingindo seus objetivos?Ninguém sabe.
De volta ao passado
Ainda lateja em nossa mente a campanha que elegeu José Hamilton, em 2004, pela segunda vez, com a população em peso gritando “14 neles e pronto!” e ele desbancou Paulo Eudes, que concorria à reeleição, Júnior Mão Santa e Antônio Tomás.Depois ele foi reeleito em 2008, conquistando seu terceiro mandato popular, vez que já havia sido eleito em 1992, indicado por Mão Santa, para sucedê-lo.
Que fez José Hamilton como forma de agradecimento? Virou as costas para a cidade, para os que nele confiaram; Envolveu-se com ilícitos junto à Justiça, privilegiou “grupinhos”, “panelinhas”, isolou-se num auto-convencimento, como se não dependesse mais de ninguém. Aliás, não deve depender mesmo.
E onde fica o parnaibano? Como se num clássico de futebol, divide-se em torcidas, não avaliando se os dois contendedores principais deste atual pleito eleitoral são, real e profundamente, o que existe de melhor para governar Parnaíba, dentre os 5 nomes que aí estão postos.
Só tenho medo é de que, passada a “ressaca” da eleição, a realidade nos abrace trazendo consigo o arrependimento. Então, será tarde demais.