Indicado pelo meu irmão, professor Assis Silva, deveria me apresentar ao também professor Antônio Gallas, então chefe de redação daquele informativo, que tinha como superintendente o jornalista Batista Leão e pertencia, juntamente com a Rádio Educadora, ao grupo político liderado pelo médico João Silva Filho.
O teste a que me submeti era falar um pouco da revolução de 31 de março(sic). Fazer uma nota(Que mico, professor!) E fiz. E passei. E daí comecei uma profisão à qual me afeiçoei e nela busco me aperfeiçoar a cada dia.Portanto, hoje, completo mais um ano em que me foi dada a oportunidade de me comunicar com as pessoas, de uma forma mais ampla, onde a timidez não interferisse.
Depois, em agosto, do mesmo ano, comecei a falar na Rádio Educadora, fazendo um programa dominical denominado “o som nosso de cada dia”. Daí, nunca mais parei. Participei de vários jornais, inclusive fui acusado e processado, injustamente, pelo falecido ex-prefeito Batista Silva, de ser um dos mentores da queima dos tapumes da Praça da Graças, nos idos de 1979. Meu parceiro,também processado, era Reginaldo Costa, com quem estive recentemente aqui em Parnaíba. Hoje ele reside em Goiás.
Mas sobre o golpe militar que se iniciou em 31 de março de 1964? O que estão ensinando deste momento negro da nossa história aos nossos estudantes? É tema para pesquisa, mas nada mais se pesquisa nos dias de hoje…
Eu queria dizer mesmo é que há 36 anos atrás,aos 17 anos, começava uma tarefa que, sei bem, não vai acabar tão cedo. “Vocês vão ter que me engolir”!!!!
E o tempo passou!!!
Foi numa tarde de um dia 31 de março, como hoje, que adentrei a uma sala do jornal Folha do Litoral, na rua do Rosário, quase em frente ao Bar Parnaíba, em busca de fazer um teste para ser revisor daquele jornal.