Professor não pode ser tratado com desprezo e com desconsideração. A nobreza da classe exige das autoridades um
Professor merece muito mais do que o refrão “não negociamos com grevistas”. E agora uma pergunta: e por que não negociaram com eles antes da greve? Acontece é que a eleição passou e o governo não mais está precisando de voto e desconhece que professor merece mais respeito e atenção.
O secretário Atila Lyra bem que deveria ajudar ao governador, saindo do seu gabinete para o meio dos grevistas, estender a mão e buscar de forma simpática e democrática, o diálogo respeitoso com tão nobre categoria.
Se o estado não está em condições de oferecer um salário digno e justo, que pelo menos ceda para o diálogo e o entendimento. Não dialogar com o sindicato e nem diretamente com os professores, fica parecendo que os homens do poder ignoram a nobreza dos mestres responsáveis pela educação de milhares de crianças.
O Brasil é mesmo o país dos absurdos. Enquanto o congresso debate a possibilidade de aprovar um piso de 4 mil reais para policial militar, em nome da segurança da sociedade, esse mesmo congresso, desconhece a obrigação de definir um piso nacional de salário para os professores que lhes proporcione satisfação e dignidade. Como pode um professor prestar tão nobre exercício de sua profissão por um salário tão aviltante e humilhante? É preciso se priorizar a educação e a começar por salários mais dignos para os professores.
O achatamento salarial no Brasil tem castigado os servidores públicos e em especial, aos professores. Convenhamos, um professor ganhar menos de R$1.000,00 é um escândalo e uma irresponsabilidade oficial.