Editorial: Cadê os que se vangloriavam da “invicta Parnaíba?”

POR: BERNARDO SILVA

A palavra Invicta significa que nunca foi vencida, que saiu sempre vitoriosa. E era assim que o ex-prefeito Lauro Correia via a cidade de Parnaíba. E assim ela o foi durante muito tempo, quando à frente dos seus destinos estiveram homens probos, corretos, honestos, virtuosos. Homens que, ao serem elevados à condição de administradores da cidade, tinham como meta principal o bem público, o bem estar da coletividade. Nenhum ficou rico por conta do cargo de prefeito da cidade. Não amealharam riquezas, bens materiais para lhes garantir uma tranquila aposentadoria no futuro, tampouco permitiram que familiares seus assim o fizessem, da forma como vem ocorrendo nos dias atuais.

Parnaíba vista de cima.

Nossa Parnaíba que foi vencida pelos interesseiros

SÓ PALAVRAS PARA EMBRIAGAREM O POVO

“A palavra convence, mas o exemplo arrasta”. Essa frase é atribuída ao filósofo e pensador chinês Confúcio e nunca esteve tão atual. São muitas as palavras bonitas que se lê em redes sociais, mas só isso. Tantas promessas, tantos auto-elogios, tantas frases feitas… mas na prática as ações falham. O que é falado não se concretiza. E o povo, como que anestesiado, embriagado, enceguecido, confia, espera, adormece em berço esplêndido, sem reagir.

E O INTERESSE COLETIVO?

Enquanto o homem público de hoje se preocupa apenas com o poder, para utilizá-lo em benefício pessoal; enquanto ele se preocupa em amealhar riquezas, pra si e para familiares e uns poucos amigos, o povão segue faminto, filhos desempregados, desesperançados, enquanto na TV o político safado fala que está acabando com a fome e a pobreza do mundo. Não quer nem vê se na porta dele crianças pedem um pouco de comida. Muitas palavras, pouca ação.

O EXEMPLO DA DESONESTIDADE VAI SENDO SEGUIDO

E se o político quer um mandato apenas para ficar rico, comprar fazendas, carros importados, apartamentos fora do município… o eleitor vai seguindo o exemplo. Afinal, o exemplo arrasta. E já não se pensa mais em intereresse coletivo. E se o eleitor abraça hoje a campanha de um candidato não é para pedir pela sua comunidade. É de olho na possibilidade de um benefício, uma sinecura, lá na frente. Um cargo comissionado, um favor qualquer. Já nem quer saber se o candidato é honesto ou não. “Se eles roubam e se dão bem, vou fazer o mesmo”. É o pensamento de muitos. Meu Deus!!! Mas não quero mudar o mundo e jamais conseguiria. Quero apenas fazer a minha parte, protestando contra essa lama, essa sujeira, esse lodo que grassa aqui, ali e alhures! (BS)

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