Editorial: O que é o “NOVO” na Política Parnaibana?

Francisco – o Novo. Ou o Novo Francisco? O que isso acrescenta na política parnaibana? Nada. Absolutamente nada. O candidato a prefeito que adotou esta alcunha pretende ser apenas o papel carbono do que o Piauí tem de mais atrasado na política – o Mão Santa. Desde que adentrou na política, no início dos anos 70, já recitava trechos da bíblica, alguns totalmente fora de contexto, outros que nada tinham a ver o que o que lá está escrito. Hoje, o discurso é o mesmo. O importante é que todos a ele se curvem e o achem o mais bonito, o mais sábido, e o melhor político do mundo.

Com seu jeito demagogo e populista de ser, Mão Santa chegou ao senado da república

Com um mandato nas mãos, adotou a postura de político populista, demagogo e assistencialista, usando sempre a pobreza e os desinformados como trampolim para chegar onde chegou. E conseguiu. Consegiu, sim, enganar muita gente durante um bom tempo. E agora, sua filha, que é deputada estadual e segue os seus passos, achando pouco, está fabricando mais um filho para o velho Mão Santa, para fazer dele uma cópia mal feita deste que vive o seu ocaso na política. E como ela usurpou o poder do pai na Prefeitura local, pretende fazer o mesmo caso consiga eleger esse tal Novo Francisco.

Francisco – Novo em quê?

Como este inexperiente rapaz pretende ser a novidade na política local, se o seu objetivo principal é seguir os passos de Mão Santa? Como novo, se no discurso repete as mesmes frases feitas de seu pai postiço MS, que já é repetido pela filha Gracinha? Até a música do Chiclete com Banana, que foi hino da primeira eleição de Mão Santa a prefeito (1988),  é repetida? Qual a ideia nova que está sendo lançada como bandeira principal do plano de governo deste rapaz? Seguir com a maquiagem de praças e avenidas da cidade e sem construir uma escola nova e/ou um posto de saúde em prédio próprio? Ah, vai também seguir fazendo festas e sem nada fazer para melhorar o transporte coletivo! Boa…o parnaibano embarca nesse se quiser.

Estamos no 3º milênio, quando a humanidade dispõe até da inteligência artificial. E é preciso Parnaíba assumir o seu papel de cidade moderna. E vem um candidato querendo imitar o atraso, a política da intriga e da perseguição a servidores; do desrespeito aos desafetos…Parnaíba vai se curvar a esses discursos de ódio, de xingamentos a adversários? Afinal, quem tem luz própria não precisa apagar a luz do outro para a sua brilhar. Parnaíba quer paz, sossego, sonhar com oportunidade para todos e não apenas para os bajuladores contumazes. (BS)

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