Educação não faz mal a ninguém

Em alguns órgãos públicos, aqui, ali, e alhures, certas criaturas, pelo simples fatos de estarem por trás do balcão ou de um birô, já se acham donas do mundo.Portam-se como se carregassem o rei na barriga.
São servidores públicos que esquecem de fazer o trivial,  o dever de casa: atender bem sua clientela, as pessoas, o público.
Foi o que aconteceu comigo na tarde desta sexta feira, no 2º Distrito, na Cohab. Para lá havia me dirigido para registrar um B.O (boletim de ocorrência). Ao chegar dei boa tarde e não obtive resposta.Um cidadão por trás de um balcão olhava a tela de um computador.Sequer olhou para quem havia chegado.Permaneceu de olhos vidrados na tela do PC.
Depois de uns 5 minutos, perguntei se haveria alguém que pudesse me atender.Silêncio sepulcral.Dois minutos depois, ele, sem levantar a cabeça, disse que eu teria que esperar minha vez (parece que ele estava atendendo uma outra pessoa).Passado mais algum tempo, ele fez sinal para um outro cidadão que, do outro lado da calçada, sentado numa cadeira, tomava uma “fresca”. Ele (o outro) veio para dizer que o nosso assunto só poderia ser tratado com a presença do delegado, que, àquelas horas, 4 da tarde, lá não se encontrava.
Senti que aquela é uma gente que parece não gostar de trabalhar. Ou não têm um conhecimento mínimo de como se tratar o público.Em outros órgãos governamentais também se registra isso, mas no caso do 2º DP, é triste. E a gente nem pode reclamar.Pode ser preso.
Vamos promover cursos de relações humanas pra esse povo!!!

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