Eleições em Parnaíba polarizadas entre Florentino Neto e Mão Santa

                                    Mão Santa e Florentino
Apesar de ter o menor tempo no horário eleitoral no
rádio e na TV, apenas 30 segundos, o candidato a prefeito de Parnaíba, Mão
Santa, deve polarizar com o atual prefeito, Florentino Neto, as eleições do dia
2 de outubro. Florentino tem mais da metade do tempo no horário eleitoral, 5’18’’ (cinco minutos e dezoito segundos), enquanto segundo
maior tempo é do candidato Gerivaldo Benício (PDT) com 2’18’’, seguido de
Deusimar Tererê (PSDB) com 1’47’’.
Apesar do tempo reduzido, Mão Santa
tenta compensar sua pequena participação no horário de rádio e TV com as
caminhadas e reuniões, o que vem se intensificando nos últimos dias, por conta
das solicitações de visitas propostas pela população que demonstra estar
cansada do modelo administrativo atual. 
“Onde a gente vai o povo manifesta o
desejo pelo nosso retorno à Prefeitura e reclama do abandono a que a prefeitura
relegou os bairros mais distantes e a gente mais carente”, declara Mão Santa,
manifestando empolgação com o crescimento de sua candidatura que começa a incomodar
a situação.
“Ainda existem apoiadores do candidato
Florentino de salto alto, achando que o prefeito já ganhou, confiado talvez
numa pesquisa que saiu aí que não combina com o que se ouve nas ruas,
principalmente onde a administração municipal não se fez presente”, destaca
Marcos Vinícius, da coordenação de campanha de Mão Santa.
Outro fator que tem contribuído com a
campanha do ex-senador é a ojeriza e o desprezo das pessoas pelo PT, partido
que promoveu a maior crise econômica e política do país. “De agremiação
partidária o PT virou uma facção criminosa, que tem na mentira e nas promessas
não cumpridas suas características maiores”, frisa Vinicius.
Por possuir o apoio de 19 partidos o
que torna mais volumosas as caminhadas e as reuniões, há quem diga que a fatura
desses apoios poderá ser cobrada depois, caso ocorra a reeleição de Florentino.
“Depois poderão cobrar as portarias, os pedidos de cargos, comprometendo mais
ainda as finanças da Prefeitura, compromisso que Mão Santa não tem, porque além
de seu partido, existe apenas o PSL ao seu lado, numa coligação proporcional”,
comenta ainda Marcos Vinícius.

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