EMPRESA AMEAÇA RESCINDIR CONTRATO COM A UFPI

SEM RECEBER PAGAMENTOS, EMPRESA TERCEIRIZADA DIZ QUE NÃO DEVE CONTINUAR ATUANDO NA UNIVERSIDADE
Cartaz colado pelos próprios terceirizados na parede do Restaurante da Universidade denuncia problemas enfrentados pelos funcionários.
O problema com os terceirizados da Universidade Federal do Piauí (UFPI) parecem estar só aumentando. Sem receber e com direitos reduzidos, os funcionários já paralisaram no início da semana e prometem continuar os protestos caso não seja regularizada a situação. Estudantes da própria UFPI também têm se mobilizado para garantir apoio aos trabalhadores. Mas a confusão é complicada. A UFPI garante que já regularizou a situação com a empresa Salmos LTDA Comércio Representação e Serviços, que contesta a versão da instituição e ameaça acabar com contrato.
Segundo a assessoria de imprensa da Universidade, “a UFPI está regularizada e não tem contato com os terceirizados, só com a empresa”. A Salmos garante que a regularização não existe e reclama de problemas na gestão do contrato.
Estudantes têm se articulado para se manifestarem em prol dos terceirizados. Estudantes têm se articulado para se manifestarem em prol dos terceirizados.
“O problema é desde março, quando houve a licitação, e até hoje. Essa semana a gente mandou um representante para conversar com o reitor e ele mesmo disse que não tem dinheiro. […] Onde que está o dinheiro do empenho de quando foi feito a licitação? O problema que está existindo é que há uma preocupação maior com obra do que com mão de obra aí”, esclareceu Flávio Linhares, assistente técnico do setor financeiro da Salmos.
Sem solução direta, a empresa resolveu que deverá judicializar o caso para rescindir o contrato com a UFPI. “Nós mandamos a pouco notificação do setor jurídico dando o prazo de setenta e duas horas para que a universidade regularize todos os pagamentos, caso contrário deveremos entrar na justiça para rescindir o contrato”, completa Flávio. (Lídia Brito)

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