Empresariado diz que chegou ao limite em relação a impostos

                   OutDoors espalhados na cidade trazem mensagem de que quem vota contra o impeachment é contra o povo
O empresariado da capital está promovendo a campanha “Não vamos pagar o pato”, contra os im-postos e a falta de incentivo do governo  ao comércio e industria, que geram empregos. O presidente da Associação Industrial do Piauí (AIP), Joaquim Costa Filho, disse que os empresários estão contra o aumento de impostos e a criação da nova CPMF. “A carga tributária já ultrapassa 40%. A cada R$ 100,00, R$ 40,00 vai para o cofre do governo e não tem retorno em benefícios ou empregos. Chegamos ao limite”, advertiu, dizendo que a crise política parou a economia e o país está sem governo.
Em Teresina foram espalhados vários outdoors sobre a campanha. Os empresários divulgam os valores dos impostos pagos em cada item adquirido pelo consumidor. E eles reforçaram a campanha alegando que “quem votar a favor do aumento de impostos, a favor da CPMF, vai estar contra o povo e isso vai ser divulgado”.
Outros outdoors defendem o impeachment da presidente Dilma e mobilizam os deputados pelo voto a favor do afastamento. Segundo Joaquim Costa Filho, de forma geral o setor constatou que 38% do PIB é referente à cobrança de impostos. E, em contraponto, os serviços de educação, saúde e segurança  são os piores. “Nem nós e nem a população agüenta mais isso. O economista Arthur Lasser, da Califórnia, fez um estudo técnico dizendo que quando a carga tributária se torna insuportável, quanto mais se aumenta a alíquota, mais se diminui a arrecadação”, comentou.
O presidente da AIP destacou que o valor dos produtos aumenta e junto com ele aumenta a sonegação e a informalidade. E quem paga  imposto é o povo, que não vê retorno nenhum. E cada vez mais a União, os estados, e os municípios precisam de mais recursos para manter o funcionamento da máquina pública.
A solução, de acordo com Joaquim Costa, é reduzir o tamanho do Estado, o número de ministérios e de cargos comissionados. “É preciso ajudar o pais a crescer. Temos um déficit publico que só aumenta e a maquina publica está cada vez mais pesada”, diz.
Existe uma interação entre entidades como a Associação Industrial, a Federação da Industrias do Estado do Piauí (Fiepi), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação dos Jovens Empresarios (AJE) e a Federação do Comércio  (Fecomércio)  com o mesmo intuito de defender a redução dos gastos públicos e da carga tributária. “O Governo poderia seguir o exemplo da Argentina, que estava numa situação pior que a do Brasil, e o presidente Macri fez uma reforma para desonerar os impostos e excluiu a cobrança de impostos dos produtos nacionais voltados para a exportação. Ele reduziu os custos públicos e em pouco tempo teve resultados”, assinalou.(Diário do Povo)

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