O deputado Júlio Arcoverde argumenta que vem recebendo diversas queixas de consumidores, gestores piauienses e empresários. A Associação Piauiense de Municípios (APPM) endossa as cobranças. As reclamações são de precariedade no fornecimento de energia e prestação deficitária de serviços por parte da empresa. A concessionária Equatorial assumiu os serviços que antes eram de responsabilidade da Companhia Energética do Piauí (Cepisa).
“Falta eficiência no serviço da Equatorial. É inadmissível a população do Piauí sentir saudade da Cepisa”, disse Júlio Arcoverde.
Além de levar o tema à Comissão de Minas e Energia da Câmara, o parlamentar revelou à coluna que também vai acionar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica no Brasil. A Aneel também fiscaliza as concessões, permissões e os serviços de energia.
“É fundamental que tenhamos uma discussão ampla e transparente sobre os serviços da Equatorial Piauí, visando encontrar soluções que garantam uma energia de qualidade para todos os piauienses”, afirmou Júlio Arcoverde.
As queixas de prefeitos contra a Equatorial foram externadas também numa reunião dos gestores com a bancada federal do Piauí no dia 5 deste mês. Em zonas rurais de alguns municípios do interior do Piauí, quando falta energia chega a ficar até dois dias sem a normalização do fornecimento.
O Grupo Equatorial arrematou a antiga Cepisa em um leilão em 2018. Na época, prometia melhorar os serviços e tornar a tarifa mais barata. Passados seis anos, os piauienses seguem enfrentando problemas com o fornecimento de energia.(Gustavo Almeida)