Erro de português em decisão de Moraes gera ironias

Deputado Nikolas Ferreira (PL – MG) – Foto: Agência Câmara.

Parlamentares de oposição ironizaram o erro de português do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no documento que descartou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apresentado nesta quinta-feira (24).

O ministro da Suprema Corte errou ao citar a frase: “[…] A JUSTIÇA É CEGA MAIS [sic] NÃO É TOLA!!!!!”.

No caso, a forma correta da escrita seria o uso do conector “mas”, com o sentido de oposição, e não “mais” que significa adição.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou em suas redes sociais, no qual comete um erro ortográfico propositalmente, para ironizar a decisão de Moraes.

“É capaz dele dizer: está certo!!! E quem discordar “agente censura”, publicou em seus stories.

Nikolas (PL-MG) em seus stories no Instagram | Reproduça: Instagram

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também ironizou o erro do magistrado.

“Estou proibido de postar falas de meu pai, “MAIS” posso postar as decisões do Alexandre de Moraes ?”, publicou o deputado no X (antigo Twitter).

Decisão de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, anunciou na manhã desta quinta-feira (24) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não terá a prisão decretada por suposta violação das medidas restritivas impostas ao ex-mandatário do executivo federal.

Moraes afirma que as medidas restritivas primárias, não proibia Jair Bolsonaro (PL) de falar em eventos públicos ou privados. Contudo, o foco das medidas continua sendo o uso de redes sociais direatamente ou por terceiros.

Ainda no documento, o ministro da Suprema Corte reitera que qualquer tentativa de utilizar entrevistas ou discursos como “material pré-fabricado” para postagens em redes sociais de terceiros poderá ser interpretada como burla à ordem judicial. (Diário do Poder)

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