Fábrica de documentos falsos que funcionava em Teresina é descoberta pela Polícia Civil

A Polícia Civil do Estado do Piauí, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), em cumprimento a mandado judicial de busca e apreensão, fechou uma fábrica de documentos falsos instalada no interior de um apartamento na zona leste de Teresina. A ação policial ocorreu nesta quarta-feira (16/11).

No curso de um inquérito policial que apura operações fraudulentas com cartões de crédito de terceiros, a equipe avançou com diligências em ambiente cibernético e conseguiu identificar os responsáveis pelo cometimento de tais crimes. O Delegado responsável pela investigação preliminar, Thiago Damasceno, representou por mandado de busca e apreensão no endereço de onde partiram as compras fraudulentas.

Fábrica de documentos falsos é encontrada em Teresina (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

Segundo informações da DRCI, os investigados até então identificados, integrantes de uma mesma família, já haviam sido processados na Justiça Federal por fraudes diversas relacionadas a benefícios previdenciários.

Ao cumprir a ordem judicial a equipe da DRCI obteve elementos de prova relacionados às compras fraudulentas com cartão de crédito, fechando a investigação, e deparou-se com uma verdadeira fábrica de documentos falsos em pleno funcionamento quando da entrada no imóvel. Foram apreendidos computadores, pen drives, cédulas em branco de RGs, documentos de identidade falsificados, e diversos cartões de crédito e cartões do benefício “Auxílio Brasil”, do Governo Federal.

“Foram conduzidos um casal, proprietários do móvel e mais um homem que residia com eles. Os três já são reincidentes nessa conduta de estelionato em benefícios do governo. A conduta da associação criminosa consiste em produzir documentos falsos e a partir daí solicitar benefícios governo, como o do atual Auxílio Brasil, ou mesmo solicitar empréstimos em instituições financeiras. Apreendemos 15 cartões magnéticos somente do benefício “Auxílio Brasil”, e cópias do procedimento serão enviadas para a Polícia Federal”, informou o Delegado Anchieta Nery, titular da DRCI, que preside o procedimento de flagrante.

“Após encerramento do procedimento flagrancial, os presos serão apresentados ao Poder Judiciário para audiência de custódia”, finalizou o delegado Anchieta Nery.(Victor Costa)

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