O Ministério da Educação, a partir do governo Lula, com seu ministro Fernando Haddad, degringolou de vez. Depois dos tropeços no Enem e no Enade, os escândalos na merenda escolar, agora adotou o vale tudo. Até falar o português errado, como está no livro didático “por uma vida melhor”, da coleção “viver, aprender”. A autora do despautério é Heloísa Ramos, para quem é correto dizer-se “nós pega o peixe”, “os livro”, “tú rái”, “tú reim”, “pro mode”…. enfim, que se jogo no lixo todas as regras gramaticais. Aliás este é um assunto que já do conhecimento de todos e que tem provocado reações as mais negativas.
Lula dizia, com certo ufanismo, que não gostava de ler. E muitos dos, “apaixonados” pelo apedêuta cantavam alto e bom som, como se orgulho sentissem, que um semi-analfabeto estava na presidência da RepúblicaE queriam que fosse regra, e não excessão, o fato de que um homem de poucos estudos havia atingido o topo do Poder política da República. E pensavam consigo: estudar pra quê? Por quê? Sem estudos também se chega lá. E daí começaram a fabricar idiossincrasias para agradar o chefe. O resultado aí está: uma educação ridicularizada, com um ministro ridículo, batendo palmas para o absurdo.
Humilhando os estudantes
Outro dia, num blog, um jornalista questionava: se para o Mec vale tudo, até o português errado, então pra quê atormentar os alunos com tantos exames? Enem, Enade, vestibulares, concursos para funcionários, professores, etc., foram instituídos pra quê? Para humilhar os jovens, cujas respostas e redações sevem de pasto às maledicências que depois são disseminadas para a Internet?
Já na semana passada, o senador pelo Paraná, Álvaro Dias, protestava na Tv Senado contra outra barbaridade também do MEC, que aprovou e distribuiu nas escolas públicas um livro de história que faz proselitismo político. Em outras palavras, distorce os fatos em favor do governo do PT, contribuindo para a formação de u a geraçao de alienados, que não sabem questionar, criticar, traçar paralelos entre o fato e o boato.
Nos tais livros de história falam, por exemplo, da suposta compra de votos pela aprovação da reeleição de Fernando Henrique Cardoso, mas nada dizem contra o mensalão, patrocinado pelo PT e que se constitui o maior escândalo de corrupção deste país. Aliás os petralhas que sempre se posicionaram contra privatizações assistem agora calados a Dilma muda anunciando privatizações de aeroportos.
E no Piauí?!
Aliás devo dizer que sempre achei uma imensa frescura essa onda do “politicamente correto”, onde tudo é preconceito, discriminação, racismo(afrodescendente é a mãe!).Parece o império do complexo de inferioridade.
E tudo começou com a moda do gerundismo. Para quem prestou à atenção, os petistas do Piauí também criaram o hábito de falar no futuro de gerúndio. Em agosto de 2003,o jornalista Francisco Magalhães registrava o fato , comentando que o vício de linguagem havia contaminado até o texto dos assessores de imprensa dos parlamentares do partido. E publicou uma “pérola” enviada pelo gabinete do deputado João de Deus que, ironicamente, é professor. O e-mail falava sobre uma audiência pública, que ele pretendia realizar para discutir as finanças da Agespisa:
“O Deputado considera importante que a Assembléia possa estar contribuindo para que esta situação possa ser discutida e resolvida, de modo que o povo piauiense possa ter acesso a um serviço de melhor qualidade proporcionada pela Agespisa”.
O importante é estar garantindo que a companheirada vá estar recebendo esta mensagem e que eles e elas possam estar ouvindo bem e, quem sabe, consigam mesmo estar se dando conta da maneira ridícula como tudo o que costumam estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando. E PT saudações.