O título acima é de um artigo, escrito pelo jornalista Pádua Marques, que será publicado na próxima edição do nosso jornal “Folha do Litoral”,que volta a circular neste sábado.
Padinha faz uma análise dos números divulgados esta semana, dando conta de que mais de 509 mil e 300 estudantes tiraram zero no último ENEM.
Ele fala também um pouco da falta de qualidade de alguns dos que se acham grandes “articulistas” na imprensa local. Confira alguns trechos do artigo:
“Essa geração de tantos aplicativos e outros mecanismos da ciência da informação desperdiça uma tecnologia tão cara usando em bobagens. E na hora de mostrarem resultados este é o quadro que o ENEM mostrou. Mas eu não vou longe não. Aqui mesmo nesta Parnaíba tem muita gente agora estufando o peito e se arvorando de profissional de imprensa, a dita imprensa virtual, deve ser este o nome, que deve dentro de mais alguns anos quando houver necessidade de uma retrospectiva pra história, se sentir envergonhada com o que andou publicando nos seus veículos. De tão ruim e nocivo pra sociedade. Eles certamente deverão se perguntar: foi só isso o que aconteceu em Parnaíba?
Todo santo dia é você abrir a internet e dá de cara com um monturo de situações e coisas ruins, danosas á sociedade. Crimes de toda espécie, acidentes, desvirtuamento de costumes, estímulo ao vício e a malandragem, endeusamento de marginais, sejam eles ladrões, homicidas, estupradores e muito mais. Será que nessa cidade não acontece coisa que preste, uma coisa elevada que seja? Qual a vantagem de tudo isso sobre esta população que está se formando nas escolas? Dá dinheiro isso? Pois se dá dinheiro, mal empregado. Agora ficamos, eu e tantos amigos, aqui, escrevendo romances, poesias, notícias. Outros fazendo teatro, música, a dança, cinema, artes plásticas. Outros dando seus testemunhos de vida escrevendo sobre a história, a geografia, a economia, a política e a religião. E nós achando que estávamos fazendo alguma coisa de útil pela educação e a cultura. Pra esta e as outras gerações. Pra quê? Pra coisa nenhuma. Ora, vão se lascar…”