
Só a presidente Dilma poderá resolver a questão que toma conta de Brasília: na reforma ministerial prevista para janeiro certos ministérios continuarão como feudos de partidos da base parlamentar do governo, podendo os ministros ser substituídos, mas continuando as estruturas em mãos de seus atuais donatários? Adiantará trocar Carlos Lupi e Mário Negromonte, permanecendo o Trabalho com o PDT e as Cidades com o PP? Nem se fala dos ministérios hoje entregues ao PT e ao PMDB, além dos penduricalhos.
Ou a presidente dá o grito de independência, embaralhando as cartas e selecionando os melhores para sua equipe, mesmo sem vínculos partidários, ou continuará o risco de uso político e até criminoso de diversas pastas.Magno Martins