Várias universidades públicas de todo o país estão sendo alvo de ações policiais e de fiscais eleitorais. A justificativa é a fiscalização de suposta propaganda eleitoral irregular. Estudantes, professores e entidades educacionais, no entanto, veem as ações como censura.
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede que representa cerca de 200 entidades educacionais, divulgou nota na qual repudia as decisões da Justiça Eleitoral que tentam “censurar a liberdade de expressão de membros de comunidades acadêmicas, ferindo seus direitos civis e políticos, bem como o princípio constitucional da autonomia universitária”. Segundo a entidade, no exercício pleno da cidadania, “todas e todos têm o direito de se manifestar politicamente”.
Estão nesta situação universidades do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal da Grande Dourados, Mato Grosso, Universidade Federal do Amazonas, Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba e Federal do Piauí.
O Ministério Público Eleitoral do Piauí comunicou, na manhã de hoje (26), a abertura de um processo para apurar uma convocação feita pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí, André dos Santos Gonçalves, que teria o objetivo de engajar membros da comunidade acadêmica em protestos contra Jair Bolsonaro e em favor de Fernando Haddad. Fonte: Agência Brasil. Fotos: G1. Edição: APM Notícias.