O projeto de Lei Geral da Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014 estabelece condições ao torcedor para entrar e permanecer nos “locais oficiais de competição”. Atendendo à FIFA, o governo brasileiro estabelece a proibição de portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de caráter racista, xenófobo ou “que estimule outras formas de discriminação”. A torcida também não poderá “entoar cânticos discriminatórios, racistas ou xenófobos”. Vuvuzela pode, mas fogos de artifício, não. Quem não cumprir as determinações, será convidado a se “afastar imediatamente do recinto”. Pergunta: o locutor âncora da TV Globo, Galvão Bueno, conseguirá escapar de um xingamento básico, do tipo “burro”? E se todo mundo entrar na onda, a FIFA esvaziará o estádio?
Mauro Sampaio
