Flávio Dino gastou R$ 1,2 milhão do governo com falsa propaganda comunista nas escolas do Maranhão

 Flávio Dino (PCdoB) gastou quase R$ 1,3 milhão em assinaturas da revista Carta Capital nos anos de 2019 e 2020 para distribuir exemplares nas escolas públicas do estado do Maranhão. A Rádio Jovem Pan aponta que o primeiro desses dois contratos, assinado pela Editora Confiança, aparece no Diário Oficial do Estado no dia 30 de abril de 2019, com um valor total de R$  600.576, sendo R$ 408 reais por assinatura. 

Documentos da Secretaria de Estado da Educação revelam, também, que o mais recente contrato foi firmado em agosto deste ano, em plena pandemia, no valor de  R$ 681.984,40, 10% a mais do que o anterior, sem licitação, para abastecer as escolas da rede estadual com 1.472 exemplares da revista, que talvez não seja do interesse dos estudantes.

Conforme o Jornalista Linhares Júnior, “dez dias antes do processo que engordaria os caixas da revista em quase R$ 700 mil, o veículo de comunicação colocou nas bancas o governador na 1ª página da edição do dia 2 de agosto de 2020”. A matéria faz propaganda pessoal de Flávio Dino em oposição ao presidente Jair Bolsonaro.

Consta que ambas as negociações de compra de espaço para divulgação da imagem do governador foram feitas através de contratação direta. A Carta Capital teve apenas a missão de dar o generoso destaque às ações do governador, inclusive colocando-o como capa da revista na edição de agosto de 2019, pouco tempo depois da assinatura do primeiro contrato. 

A reportagem, que tem como título: “Comunista, cristão e paraíba: descubra o governador Flávio Dino”, diz, entre outros elogios, que Dino “simboliza as mudanças políticas experimentadas pelo Nordeste na última década”, numa tentativa desesperada de emplacá-lo no cenário nacional para 2022, com aval de Lula.(Feitosa Costa)

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