A Praça e o “troca-troca” eram assim
A Praça da Graça é o espaço público mais antigo de Parnaíba:
vem do tempo da fundação da Vila, em 1762; assistiu-se à construção das duas
igrejas e tornou-se o Largo da Matriz. Armou-se nele o primeiro pelourinho da
Vila. Ali se açoitavam escravos diante da visão público, tal como em todos os
outros lugares brasileiros em que fincaram pelourinho para torturar escravos.
vem do tempo da fundação da Vila, em 1762; assistiu-se à construção das duas
igrejas e tornou-se o Largo da Matriz. Armou-se nele o primeiro pelourinho da
Vila. Ali se açoitavam escravos diante da visão público, tal como em todos os
outros lugares brasileiros em que fincaram pelourinho para torturar escravos.
É isso: a Parnaíba tem uma História de Tortura, jamais
contada.
contada.
Depois da Praça, o segundo lugar público mais antigo é outra
Praça, a Coronel Jonas, hoje destruído e ocupado por bancadas de venda de
roupa-pronta. Para lá, no começo do século 19, transferiu-se o pelourinho a fim
de que o espetáculo de torturas saísse da frente da igreja Matriz. Mas a
tortura continuou apenas afastada dos olhos dos santos das duas igrejas.
Praça, a Coronel Jonas, hoje destruído e ocupado por bancadas de venda de
roupa-pronta. Para lá, no começo do século 19, transferiu-se o pelourinho a fim
de que o espetáculo de torturas saísse da frente da igreja Matriz. Mas a
tortura continuou apenas afastada dos olhos dos santos das duas igrejas.
O terceiro lugar público mais antigo foi a extinta Praça da
Bandeira, do lado de cá do Mercado de Frutas, hoje Jardim dos Poetas, onde se
amarravam bestas e cavalos, armavam-se rinha para briga-de-galo aos domingos e
até arena, para touradas. Por fim, o quarto lugar público mais antigo (embora a
Praça de Santo Antônio tenha sido ajardinada primeiro) é o que nasceu com a
construção da Santa Casa, entre duas ruas que dão no Rio Parnaíba, a Coronel
Pacífico e a Vera Cruz. É o antigo Largo da Santa Casa, um soberbo areal,
terreno árido, queimando pés no sol quente.
Bandeira, do lado de cá do Mercado de Frutas, hoje Jardim dos Poetas, onde se
amarravam bestas e cavalos, armavam-se rinha para briga-de-galo aos domingos e
até arena, para touradas. Por fim, o quarto lugar público mais antigo (embora a
Praça de Santo Antônio tenha sido ajardinada primeiro) é o que nasceu com a
construção da Santa Casa, entre duas ruas que dão no Rio Parnaíba, a Coronel
Pacífico e a Vera Cruz. É o antigo Largo da Santa Casa, um soberbo areal,
terreno árido, queimando pés no sol quente.
Uns sessenta anos depois da construção da Santa Casa, o
Largo recebeu piso de pedra, plantaram-se oitis e virou Praça Antônio do Monte,
depois ocupada por mercadores de bancas e barracos, quando pegou o apelido de
Praça do Troca-Troca.
Largo recebeu piso de pedra, plantaram-se oitis e virou Praça Antônio do Monte,
depois ocupada por mercadores de bancas e barracos, quando pegou o apelido de
Praça do Troca-Troca.
Lugar de aparência miserável, a decrepita, a amedrontadora,
que, por fim, neste ano de 2014, teve seus barracos destroçados por tratores
depois que a prefeitura, com muita competência e tato, instalou seus mercadores
noutro lugar: um espaço especialmente construído na Conde D’eu, também pertinho
da Santa Casa. E agora, livre de camelôs e sujeiras, ressurge a Praça Antônio
do Monte, com ambientação colorida e luminosa o natal. E que seja um feliz
natal!
que, por fim, neste ano de 2014, teve seus barracos destroçados por tratores
depois que a prefeitura, com muita competência e tato, instalou seus mercadores
noutro lugar: um espaço especialmente construído na Conde D’eu, também pertinho
da Santa Casa. E agora, livre de camelôs e sujeiras, ressurge a Praça Antônio
do Monte, com ambientação colorida e luminosa o natal. E que seja um feliz
natal!
A Praça agora está assim
Texto:Extraído de “O Bembém”
Edição:Bernardo Silva
Fotos: Fumanchú