O governo do Piauí enfrenta uma grave crise financeira. Após uma série de empréstimos bilionários contratados nos últimos anos, o Estado agora paga um preço alto para sustentar o custo da dívida pública — que consome diariamente milhões de reais em juros e amortizações.

Diante desse cenário, o governador Rafael Fonteles já cogita não conceder reajustes salariais nem progressões aos servidores públicos em 2026. A justificativa é a falta de espaço fiscal provocada justamente pelas operações de crédito que elevaram a dívida a níveis preocupantes e tornaram o equilíbrio das contas praticamente inviável.
Na prática, isso significa que servidores da educação, segurança e saúde — categorias essenciais que vêm acumulando perda salarial desde o governo Wellington Dias — continuarão pagando o preço da má gestão financeira. Enquanto os bancos recebem religiosamente seus juros, quem trabalha nas escolas, hospitais e nas ruas é quem sente o peso da crise.
O que se observa, portanto, é um Estado endividado, com pouca capacidade de investimento e que transfere o custo de seus erros aos servidores e à população.(Fonte:O Piauiense)