Governador empossa coordenadores para nada
No primeiro aniversário da criação de nove coordenadorias de Estado, (abril de 2017), exclusivamente para acomodar aliados descontentes com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), até agora não justificaram sua existência administrativa. São meras arapucas e cabides de emprego para afilhados de políticos com mandato.
Há mais de um ano sem mostrar nenhum tipo de ação, esses pardieiros políticos não realizaram qualquer atividade no campo social e assistencial por falta de apoio do governador – que já demonstra arrependimento – e incapacidade dos seus coordenadores que ainda perambulam pelos corredores do Palácio de Karnak, os que podem andar em busca de explicação para o marasmo.
Os coordenadores agraciados só produzem despesas
Muitas delas, sequer, têm um teto para morar. Permanecem debaixo do sovaco dos seus pseudos coordenadores ou em cubículos fétidos e sucateados. Coordenadores estes, protegidos por parlamentares com mandato e propensos a votar na reeleição de Wellington Dias. “As coordenadorias foram criadas em conchavos políticos para beneficiar aliados, mas é o povo quem paga as despesas”, declarou o deputado estadual Gustavo Neiva (PSB).
As novas coordenadorias são:
1-Gestão e Recursos Hídricos;
2-Modernização e Qualificação de Empreendimentos Públicos;
3-Infraestrutura Aeroportuária;
4-Tecnologia e Inovação;
5-Educação e Mediação Tecnológica;
6-Agronegócio e Cerrados;
7-Apoio a Piscicultura;
8-Combate a Pobreza Rural;
9-Do Idoso.
Mesmo diante da crise que enfrenta, o governador não abriu mão da criação destas coordenadorias para se livrar das cobranças a todo o momento. Nas mãos dos partidos políticos PMDB, PP, PTC, PSD, PTB e PCdoB, essas coordenadorias deveriam, mas não tem autonomia administrativa, financeira, orçamentária e contábil no grau necessário à execução das atividades para as quais foram criadas. Está no texto do projeto.
As coordenadorias tem em sua estrutura, os cargos de coordenador, diretorias, gerências, e assessoria técnica. De acordo com o projeto, foram criados 9 cargos para Diretor Técnico; Diretor Administrativo; Assessor Técnico III; Assessor Técnico II, todos com designação de DAS-4, com salário base em torno de R$ 3,5 mil mais a condição especial de trabalho.
Ao todo são 90 cargos para o povo pagar. O coordenador receberá 80% do que recebe um secretário de Estado, (R$ 6 mil), mas essas estrutura ainda têm os cargos de direção, gerentes técnicos (18), administrativo (9), financeiro (9), coordenador técnico (18) .
Foram empossados o professor Mário Ângelo, para o Programa de Educação por meio de Mediação Tecnológica – indicado pelo PCdoB; Marllos Sampaio, para o Programa Mais Vida com Cidadania para o Idoso – indicado pelo irmão, deputado estadual Temístocles Sampaio – PMDB; Luiz Gonzaga Paes Landim, no Programa do Agronegócio e dos Cerrados – Indicado pelo irmão, deputado federal José Francisco Paes Landim – PTB; Leonardo Sobral – indicado pelo deputado estadual João Mádson – PMDB, no Programa de Combate à Pobreza Rural; ex-prefeito de Novo oriente Marcus Vinicius, para o Programa Modernização e Qualificação de Empreendimentos Públicos; Avelar Ferreira, no Programa de Tecnologia e Inovação – indicado pelo senador Ciro Nogueira – PP. Apoio à Piscicultura, Infraestrutura Aeroportuária, e Gestão dos Recursos Hídricos – indicação do senador Elmano Férrer, além do presidente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), Deputado estadual Pablo Santos, que cuidará especificamente da gestão dos hospitais, indicado pelo próprio governador Wellington Dias..