
A intervenção aberta e decidida do governador Wellington Dias em interferir com o rigor do Poder do Executivo, na eleição do Legislativo, está causando indignação ao mais rude cidadão piauiense. Numa democracia de homens lúcidos e conscientes do regime democrático ora ainda em vigor em nosso país, claro que a interdependência dos poderes em nome da carta magna, teria que ser respeitada. Mas, infelizmente, não é o que estamos vivenciando na democracia capitaneada pelo Partido dos Trabalhadores, de Brasília ao Piauí.

Em Brasília a Presidente Dilma tem procurado ser mais discreta, não se expondo ao ridículo de bater de frente com o Congresso Nacional e seus respectivos membros. Entretanto, nos bastidores, tudo faz para não permitir que Eduardo Cunha, candidato do PMDB, chegue a Presidência da Câmara. No Piauí, a coisa é pior, o governador Wellington Dias, assumiu o estilo coronelista de afrontar o Legislativo, anunciando aos quatro cantos do estado, de que, a eleição da Assembléia é meta de governo e do poder de sua caneta.
Vai vencer a qualquer custo?
É essa a pergunta que rola nas rodas políticas, e, entre as pessoas lúcidas, cultas e que não aceitam esse tipo de estilo rasteiro e fora dos padrões democráticos.

O governador, como todos os outros, claro que tem interesse em ter a presidência do legislativo do lado do seu governo, até para facilitar a tramitação de seus projetos considerados urgentes. Mas, também, está mais do que claro, que a decisão de intervir direto e acintosamente, no pleito do Poder Legislativo, bradando aos quatro cantos que vai bater de frente com a bancada do PMDB. Não era esse o estilo do simples governador Wellington Dias, até admirável pelo seu estilo humilde e cordato de governar.

Afinal, o que fez o governador Wellington Dias, mudar radicalmente de estilo pacificador, para o estilo coronelista de forma rudimentar e antidemocrático? Naturalmente aquilo que já conhecemos nos políticos que chegam ao Executivo: a perda da humildade, da simplicidade e às vezes, pela falta de cultura (escolaridade), achar que tudo pode, a ponto de querer transformar deputados do Legislativo em mordomos do Palácio de Karnak.
O fato rudimentar do homem que está governando o seu estado pela terceira vez, faz acreditar que o PT está transformando a nossa democracia, num mar de intransigência insuportável, até mesmo do ponto de vista, político, ético e moral.
Mas, existe um adágio popular que diz: “ o risco que corre o pau, corre o machado”. Agora é esperar o triunfo ou não da truculência karnakiana.
É a nossa dura e independente opinião de hoje, doa a quem doer.(Por:Tomaz Teixeira)
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