Iniciada dia 27 de fevereiro a greve dos professores do Estado completou um mês e não houve um só avanço.A não ser o secretário da Educação, Átila Lira, insistindo em dizer que o Estado vai pagar o piso de 1.451 reais mas tão somente para os professores classe “A”, ou seja, os que possuem apenas o ensino médio, que representam só 10% da categoria.
Hoje a categoria deve analisar nova proposta do governo: Paga, sim, o piso com a regência, mas somente para os professores classes “A” e “B”. Se o SINTE-PI aceitar não terá valido à pena sacrificar tanto o calendário escolar, prejudicando as crianças e voltar à sala de aula com as mãos abanando, como aconteceu no ano passado.
O governo, todos sabemos, promete mas não cumpre.Além do mais, Wilson Martins insiste que o seu secretário de educação Átila Lira (PSB) deixe a pasta em abril para se candidatar a prefeito da capital. Aí, nada feito, considerando que supostos aumentos que o governo está pretendendo dar, seria só a partir de maio, quando o secretário deverá ser outro.E deverá começar tudo de novo, novas negociações, novas promessas, enfim, o professor é quem levará a pior. Pra variar
Mas o problema maior é que parece que ninguém está preocupado com o fato de milhares de alunos continuarem sem aulas.Em Parnaíba, por exemplo, alguns professores substitutos estão “embromando”, dizendo que dão aulas, com medo de perderem o emprego. Mas é só embromação. O aluno é quem perde, com a falta de qualidade no ensino.