As principais categorias do Estado – Saúde, Educação e Segurança Pública – estão em mobilização para greve ou com as atividades paralisadas para pressionar o Governo do Estado, em situação financeira caótica, para melhorar os salários e dar melhores condições de trabalho. As três categorias juntas concentram aproximadamente 35 mil servidores, ou quase 30% dos servidores do Estado. Os movimentos grevistas começaram com os professores, que entraram em greve há duas semanas cobrando o pagamento do piso nacional de salários dos magistério público.
Os médicos paralisaram as atividades na semana passada e voltaram ao trabalho ontem por determinação judicial. Os agentes penitenciários fizeram paralisação de advertência e ameaçam uma greve por tempo indeterminado. Os policiais militares cobram o reajuste salarial prometido pelo Governo do Estado, em 2011, durante as negociações que resultaram no fim da paralisação na Polícia Militar, aumento este previsto para ser pago até 2014.
O recurso adotado pelo Governo do Estado é pedir a ilegalidade da greve na Justiça. O argumento é que o servidor público não pode fazer greve.180graus
