A companheira de Marcos Alves de Sousa, morto na madrugada deste domingo (29/12), em um show do cantor Wesley Safadão, em Luís Correia, comentou os momentos anteriores aos disparos que vitimaram seu companheiro e também acertaram outras pessoas.
De acordo com a mulher, identificada como Maria Ocineide, Marcos Alves pertencia a uma facção cearense, o Guardiões Do Estado (GDE), que iniciou um processo de instalação no Piauí, no início de 2024.
“Ele tirou a arma, atirou no chão. Ele falou ‘desculpa, disparou’. Começaram a perguntar se ele era da polícia. Ele disse que foi sem querer, então falaram ‘eu sou da polícia’. Puxei ele para ir embora, quando o cara começou a atirar. Quando olhei, ele já tinha caído no canto da parede. Foi quando senti que pegou um [tiro] em mim. Ele era GDE, batizado. Ele estava muito bêbado e drogado”, afirmou.
O delegado responsável pelo caso, João Felipe, da Polícia Civil do Piauí (PC-PI), informou que o homem era cearense e tinha uma vasta ficha criminal e tinha um mandado de prisão em aberto.
“Essa pessoa era de Maracanaú-CE e tinha vindo para Luís Correia acompanhada de policiais. Segundo pessoas que foram ouvidas, Marcos teria atirado provavelmente para o chão. Ele teria sido abordado por pessoas que se disseram policiais e teria ocorrido uma troca de tiros que resultou na morte dele. Até onde a gente apurou, ele seria integrante do GDE, já respondeu a vários crimes e tinha um mandado de prisão em aberto”, concluiu.(Viagora)