Menino de vó
Hugo Motta (Republicanos-PB) é, certamente, o mais fraco – para dizer o mínimo – ocupante de cadeira de presidente da Câmara em décadas.
Vacilante, hesitante, sem pulso, passou a imagem de fraqueza diante de colegas baderneiros que ocuparam a Mesa e impediram o funcionamento da Casa. No limite, merece o apelido de Menino de Vó.

Iminência parda
Diante de sua fraqueza, Motta agora é alguém visto como tutelado, tanto assim que, segundo nota na edição impressa de O Globo deste sábado, um petista graúdo teria dito que o governo Lula mais uma vez está nas mãos do ex-presidente da Câmara, após Arthur Lira, antecessor de Motta, ter negociado a rendição dos bolsonaristas amotinados por 30 horas no Congresso na semana passada.
Antes
Ciro Nogueira estaria entre os influentes líderes do Centrão que, segundo informa Lauro Jardim, avaliam que, após a decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, querem que o ex-presidente se renda à realidade dos fatos e antecipe para outubro o anúncio do nome que vai apoiar para as eleições presidenciais de 2026.

Ou seja, Ciro, Valdemar Costa Neto e outros sabem que Bolsonaro é nome fora da urna eletrônica, embora seja coringa na eleição. (Portalaz)