Nos jornais, TVs, sites e rádios, a mídia diariamente expõe o drama do avanço no consumo de entorpecentes nas grandes e médias cidades brasileiras, principalmente desta nova, o oxi – com 80% de cocaína, é mais barata e vagabunda do que o crack, e muito mais letal.
Só quem ainda parece não ter acordado para a gravidade do problema é o governo federal. O próprio Conselho Federal de Medicina criticou esta semana a demora do governo para pôr em prática o Plano Integrado para Enfrentamento do Crack e Outras Drogas, lançado em 2010 pelo então presidente Lula. Segundo membros do CFM, além da verba ser insuficiente, a liberação é lenta (até agora, apenas 4% do total de R$ 400 milhões, para tratamento de usuários e combate ao vício). Para piorar, o plano é forte candidato à inclusão na rubrica “restos a pagar” devido ao corte orçamentário realizado pela equipe econômica. Quando o Palácio do Planalto abrir os olhos, o uso de drogas baratas – como crack e oxi – já terá virado epidemia difícil de ser controlada, como a dengue. O grosso da cocaína consumida no Brasil vem da Bolívia de Evo Morales. Já está na hora de o Itamarati jogar duro com o “companheiro”, caso contrário continuaremos a servir de escoadouro para os subprodutos da coca, matando milhares de brasileiros e destruindo suas famílias ano após ano. Se conversa só não basta, não podemos descartar no futuro, como medida extrema, intervir nas plantações de coca bolivianas, assim como eles fizeram com a Petrobras em 2006 (incitados por Hugo Chávez, contou depois o WikiLeaks), com o mesmo argumento: o interesse nacional. |
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Postado por Roberto Jefferson |