Somente agora, quando deveriam estar sendo iniciadas as aulas do segundo semestre do ano letivo, é que o “competente” secretário de educação, deputado federal Átila Lira, anuncia que o Estado vai gastar cerca de 40 milhões de reais em reforma de Escolas no interior do Estado. Não é uma “gracinha”? Nenhuma dessas reformas ocorrerá em Parnaíba, onde o Colégio Chagas Rodrigues está com parte do teto prestes a desabar sobre alunos, professores e funcionários, como denuncia o professor Márcio, do setor de informática daquele estabelecimento de ensino.
O Secretário também decidiu atrasar em uma semana o calendário escolar e as aulas que deveriam ser reiniciadas hoje ficaram para segunda feira próxima. Motivo? Falta de professores.
No olho da rua
O governo do Estado resolveu colocar no olho da rua todos os professores substitutos que deram aula no primeiro semestre. Alguns estão há 3 meses sem receber. Agora, o governo diz que vai chamar aprovados em concursos – talvez para não pagar também. E está lotando outra vez em salas de aula velhos e cansados professores que estão apenas esperando suas aposentadorias que o governo está a lhes negar.
Muitos estão lotados nas bibliotecas, porque já cumpriram o tempo de serviço e esperam agora só a boa vontade do governo para finalmente irem para suas casas descansar. E o governo não concede aposentadorias. Não descongela a regência de classe. Não concede licenças prêmio, mas exige mais empenho dos professores. Mais trabalho, sem contrapartida. O Sindicato (SINTE) cala, porque parece haver vendido a alma para o PT e o PSB, partidos do governo, aos quais pertencem alguns de seus dirigentes.
Mas, a vida continua: O professor finge que dá aulas, o aluno finge que aprende e o governo finge que paga. Esse é o Piiiauí, né Mão Santa?!