Os recursos para a recuperação de prédios históricos de Parnaíba, aprovados em 2013 com o Governo Federal, pelo do PAC Cidades Históricas, foram tema de reunião técnica na manhã dessa segunda-feira (15), na sede da Superintendência Municipal de Cultura, no Casarão Simplício Dias, com a presença do superintendente estadual do Iphan Fábio Lustosa; da analista de logística, convênios e contratos, Thalita Viana Cavalcante de Holanda, Rayla Marques, chefe do escritório técnico do Iphan em Parnaíba e o Superintendente Cultura, Albert Piauhy; o engenheiro Rubem Ferreira, da Secretaria Municipal de Infraestrutura.
O objetivo do encontro foi a discussão em torno da possibilidade dos recursos serem enviados para que a prefeitura execute as obras já definidas em projetos, quando da aprovação. De acordo com Fábio Lustosa, tais recursos não foram contingenciados e estão à disposição do município em Brasília, bastando que, para isso, sejam revistos todos os projetos e a situação em que se encontram, como também quais o que já estão finalizados, em vias de execução.
Segundo Thalita Cavalcante, os projetos que estão mais fáceis de serem executados são os do Complexo Ferroviário, na Esplanada da Estação e do Sobrado Dona Auta, onde está abrigado o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba. Além desses, estão ainda com recursos assegurados no PAC das Cidades Históricas, as igrejas Nossa Senhora da Graça, Nossa Senhora do Rosário, Capela de Nossa Senhora de Montserrat, que foram incluídas na categoria de igrejas históricas.
“Queremos desenterrar tudo para saber o que precisa ser feito a fim de recuperarmos esses recursos”, disse o superintendente de cultura, Albert Piauhy, que já vem há alguns meses tratando deste assunto junto ao Iphan e se disse disposto a lutar para que “a história de Parnaíba não se perca na omissão daqueles que têm a obrigação de cuidar do patrimônio público”. Fonte: SupCom/BSilva. Fotos: APM Notícias. Edição: Yuri Brito/APM Notícias.