“Falam em inteligência artificial, em hidrogênio verde, mas o povo continua com fome e sem água”, afirmou.

De acordo com dados do IBGE, em 2024 cerca de 454 mil domicílios piauienses viviam em algum grau de insegurança alimentar, e a fome atingia diretamente 112 mil pessoas no estado.
Além da escassez de alimentos, o parlamentar chamou atenção para a crise hídrica que afeta diversos municípios piauienses. A situação é ainda mais crítica no sul do estado. Em Floriano, moradores realizaram protestos contra a empresa Águas do Piauí, que assumiu os serviços da antiga Agespisa.
Falta o básico para as pessoas. É água pra beber, pra tomar banho, pra cozinhar. Enquanto isso, quase 300 funcionários da Agespisa que não aderiram ao plano de demissão voluntária estão sem receber salários, vivendo na incerteza, alertou o deputado.
Para Júlio Arcoverde, os dados e as reclamações da população mostram que o Piauí ainda não saiu do mapa da fome e continua sofrendo com negligência nos serviços essenciais. (Isabella Monteiro)