Parnaíba caminha com certa ansiedade rumo a dias melhores, livre de amarras, com pessoas sendo obrigadas a idolatrarem uma família que teria como compromisso prioritário, ao chegar ao poder, cuidar das pessoas, olhar com desvelo para o menor, o menos aquinhoado, que sonha apenas em ter pelos menos um alimento melhor para si e seus familiares. Mas os que se acham hoje poderosos, não conseguem mais ver, além do próprio umbigo.
Os gestores do município que estão aí, mais uma vez, ao chegarem ao poder, se deslumbraram, deixaram-se contaminar pela ambição, olhando a coisa pública como se propriedade sua fosse, e, a partir daí, passaram à prática da velha política do assistencialismo, do pão e circo e da glamourização da mediocridade. Encheram a prefeitura de cargos comissionados, de preferência bajuladores sem nenhuma qualificação profissional, porque o impórtante não é o trabalho em prol da coletividade, mas a promoção pessoal da família que se apossou da prefeitura.
PAZ E TRANQUILIDADE PARA TRABALHAR
O servidor municipal efetivo, que há anos presta serviço à cidade, que sempre é o colaborador numéro UM de uma gestão, passou a ser oprimido, com direitos negados, humilhado, perseguido, porque não pode dizer o que pensa. Os poderosos só querem saber de elogios. Nenhuma crítica, como se absolutos fossem. Absurdos são praticados com os recursos públicos, mas todos devem dizer que está tudo muito bem, porque a cidade tem o prefeito mais bonito do mundo e uma ex-secretária municipal que virou deputada, que tudo pode. Coitados, não sabem quanto a vida é frágil… Mas a eleição se aproxima – a hora da virada.
Acredita-se hoje em mentiras deslavadas, discursos vazios, sem se questionar nada. Vive-se uma ilusão, por dizerem que Parnaíba é rica, a mais poderosa e a mais progressista do Brasil, com os piores índices na saúde e educação. E como se progredir sem educação e com uma população doente?! É tudo espuma. Demagogia barata que muita gente engole, enganando-se a si mesmo, por pura ignorância. Ignorância, sim, a partir do momento que acreditam que a educação do município não vai comprometer o futuro das crianças que aí estão, sem poderem permanecer na sala de aula porque não têm o alimento escolar que lhes é negado., Mas, tem festas. Tem shows, tudo colorido com os discursos obtusos da deputada Gracinha. (Por: Bernardo Silva)