Lula pulou dentro dos sapatos ao tomar conhecimento da nova tabela do IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano medido pela ONU.
Tocou o telefone para seu ex-chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, hoje ministro ‘faz-tudo’ de Dilma Rousseff. Lula exigerevanche.
“Ele nos deu um telefonema iradíssimo hoje”, contou Gilbertinho. “Disse disse que [o resultado] era injusto e que a gente tinha de reagir.”
O Brasil subiu um ponto na tabela do IDH. Agora, numa lista que inclui 187 nações, encontra-se na 84a posição.
Continua abaixo da Albânia (70a). Em compensação, manteve seis casas de dianteira em relação a Tonga (90a).
Lula deve ter perguntado aos seus botões: Quer dizer que tiramos milhões de pessoas da miséria pra isso? Somos uma sub-Albânia? Viramos uma super-Tonga?
“Com todo o respeito, nós achamos que vale a pena uma discussão em torno da metodologia que é usada”, disse Gilbertinho, ecoando a isatisfação do ex-chefe.
Não há dúvida quanto aos avanços sociais do Brasil. O problema é que o passivo é grande.
Nenhum país vira uma das sociedades mais desiguais do planeta da noite para o dia. No caso brasileiro, a obra resulta de engenharia iniciada em 1500.
Blog do Josias