Por:Bernardo Silva
Dizem que político não tem amizades.Tem interesses.E em se tratando do prefeito de Parnaíba Mão Santa, a máxima se confirma. Em período eleitoral ele usa as pessoas para se eleger, Depois são descartados, até mesmo aqueles que o ajudaram a compor uma chapa, quando da disputa para um cargo executivo. É o caso dos que foram vices de Mão Santa, desde quando foi prefeito pela primeira vez, tendo como vice o Caldas Rodrigues, filho do grande empresário José Alexandre, e até quando foi candidato a governador, com os vice Osmar Araujo e Osmar Júnior. Não lhes deu os espaços devidos, porque preferiu ter ao lado alguém da família, a exemplo do Mão Santa Jr., que foi o poderoso chefe do gabinete civil do então governador Mão Santa.
MÃO SANTINHA NÃO DEU!
Mãosantinha hoje longe da política
Aliás, Mão Santinha, como era conhecido, chegou a se “ensaiar” como provável herdeiro político da família, quando em 2004, com o pai senador, chegou a se candidatar prefeito de Parnaíba mas, perdeu para o Zé Hamilton. Quatro anos depois – 2008 – Mão Santa lançou sua santa esposa Adalgisa para prefeita, que já tinha perdido eleição para Silvio Mendes, em Teresina. Ela também foi derrotada por Zé Hamilton, que foi o primeiro prefeito a conquistar a reeleição no município. Antes dele, os ex-prefeitos Zé Filho e Paulo Eudes tentaram e não conseguiram se reeleger.
E OS VICES?
Samaronne e Mão Santa:Usado e descartado a seguir
Quando prefeito a primeira vez(1989/1992), numa coligação com os grandes políticos José ALexandre e Elias Ximenes, Mão Santa tinha como vice o filho de José Alexandre, Francisco Caldas Rodrigues. O então prefeito ganhou dos donos do Curtume COBRASIL como “mimo” uma viagem à Europa. Viajou e deixou o vice no comando da prefeitura. Quando voltou, desmanchou todas as decisões tomada por ele, na sua ausência. E as relações foram cortadas. Em 2016, no ostracismo, sem ninguém para vice, buscou o desconhecido Samarone. Ganhou, mas não deu espaços para o vice, que logo entrou em linha de choque com a toda poderosa secretária de infra estrutura, a Gracinha, que depois viraria a “dona” da prefeitura. E o vice atual, Beto Teles, eleito em 2020 na reeleição de MS? Foi melhor tratado? Por onde andará?!!!
E a ssim segue o velho Mão Santa depositando confiança apenas na família. Não soube ou não quis construir um nome para sucedê-lo. Não há um só secretário municipal que tenha se destacado, porque a imprensa oficial, paga com o dinheiro do povo, é proibida a falar no nome deles. Todas as realizações da prefeitura têM que, obrigatoriamente, citarem apenas os nomes do Mão Santa, Adalgisa e Gracinha, sendo que esta atualmente é deputada estadual e nenhum cargo possua na prefeitura, onde ela manda e desmanda, inclusive nas questões financeiras. Não se sabe se coincidente ou milagrosamente, quando o Mão Santa está no poder, o patrimônio de seus familiares cresce de forma vestigionosa. SERÁ QUE NINGUÉM VÊ ISSO???